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sexta-feira, julho 26, 2024

Lula cancela participação prevista em evento da Marinha no Rio de Janeiro e segue para São Paulo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não vai mais participar da cerimônia de entrega do submarino Humaitá, na cidade de Itaguaí, no Rio de Janeiro, prevista para esta sexta-feira (12). A reportagem do R7 apurou que o desfalque se deve à dinâmica da agenda do petista, que segue para São Paulo. O evento, por sua vez, vai contar com a participação do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e do comandante da Marinha do Brasil, Marcos Sampaio Olsen.

A participação de Lula na agenda da Marinha estava prevista desde o dia 5 de janeiro. No entanto, o evento caiu quando o governo divulgou os compromissos oficiais desta sexta-feira. Inicialmente, o presidente ia se reunir com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, no Palácio do Planalto, mas a agenda foi transferida para o Alvorada.

O petista embarca para a capital paulista às 15h. A chegada do petista coincide com o encontro previsto entre o deputado federal Guilherme Boulos, candidato à Prefeitura de São Paulo, com Marta Suplicy, que deve retornar ao PT para ser vice na chapa.

Agenda na capital paulista

Apesar da presença na capital paulista, a assessoria de imprensa da Presidência da República informou que, por enquanto, não há previsão de participação dele no evento e nem encontros políticos pré-agendados com os dois.

Após conversar com o presidente em Brasília, Marta deixou a Prefeitura de São Paulo, onde atuava como secretária de Relações Exteriores, nesta semana. Neste sábado (13), um almoço vai reunir a ex-prefeita e o deputado do PSOL pela primeira vez desde o amadurecimento da aliança.

Leia mais: Marta Suplicy aceita ser vice de Boulos para Prefeitura de São Paulo e deixa secretaria

O PT SP deve se manifestar oficialmente sobre o acordo apenas após reunião do diretório municipal na terça-feira (16) – o encontro debaterá a filiação de Marta e definirá os termos para a chegada dela ao partido.

Submarino Humaitá

A cerimônia em Itaguaí será realizada pela Marinha do Brasil e marcará o recebimento do segundo submarino convencional com propulsão diesel-elétrica construído no Brasil via Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub). O equipamento está pronto para “iniciar seu ciclo operativo, a fim de cumprir uma gama de missões, dentre elas a de patrulhar as águas jurisdicionais brasileiras que formam a Amazônia Azul e as áreas de importância estratégica para o Brasil no Atlântico Sul”.

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O submarino Humaitá é dotado de um sofisticado sistema de combate capaz de integrar e gerenciar arranjo abrangente de sensores (acústicos, radar, guerra eletrônica, eletro-ópticos e óticos) e armas, a fim de permitir efetiva compilação de quadro tático e emprego de armamento. Seus seis tubos de armas são capazes de lançar torpedos, mísseis antinavio e minas.

Projetado pela empresa Naval Group, com a participação de engenheiros brasileiros, o submarino tem 71,62 metros de comprimento e 6,2 metros de diâmetro. A velocidade do equipamento é de 37 km/h, com tempo máximo de imersão de cinco dias. O deslocamento em superfície é de 1.710 toneladas e o deslocamento submerso, 1.870 toneladas. O sistema de propulsão é diesel-elétrico.

Defesa da costa marítima

Atualmente, o país possui apenas quatro submarinos. São eles: o Tupi, construído na Alemanha, e o Tikuna, feito no Brasil, ambos do modelo IKL-2009, de 1.400 toneladas; e o submarino Riachuelo, o primeiro do Prosub, de 1.740 toneladas, construído no Brasil. Todos com capacidade para cerca de 40 tripulantes, lançamento de torpedos e minas. Somente o Riachuelo tem o poder de disparar mísseis. O quatro, por sua vez, se trate do Humaitá, que será entregue nesta semana.

De acordo com a Marinha, o Prosub representa a interação entre três projetos: construção da infraestrutura industrial e operacional; a construção e operação de quatro submarinos da classe Riachuelo; e a construção e operação do primeiro submarino convencionalmente armado com propulsão nuclear. “O programa representa uma significativa ampliação da capacidade de dissuasão e defesa da Amazônia Azul, além de contribuir significativamente para o desenvolvimento de nossa base industrial de defesa”, diz o órgão.

São esses submarinos, além de emprego conjunto dos meios aeronavais e de fuzileiros navais, que fazem a defesa dos 8,5 mil quilômetros de costa marítima brasileira. A medida demanda atuação diuturna da Marinha, que utiliza os equipamentos em zonas de patrulha definidas de acordo com uma análise operacionalmente previamente definida. As informações da ação na ponta, porém, são classificadas como de inteligência e, portanto, não são divulgadas. O Exército e a Aeronáutica também fazem esse trabalho.

*Com informações da Agência Estado

Fonte: R7 – Brasília

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