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sexta-feira, julho 26, 2024

separatistas de Taiwan vão ser ‘duramente punidos’

A China emitiu uma ameaça depois da vitória do candidato nacionalista Lai Ching-te, como novo presidente de Taiwan. A eleição dele, que defende a independência total da ilha, ocorreu no último sábado, 13.

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O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, negou a possibilidade de independência de Taiwan. Em pronunciamento à imprensa local, que é controlada pelo Partido Comunista Chinês, ele disse que qualquer um que se engajar nesse sentido vai ser “duramente punido”.

Conforme Wang, “se alguém na Ilha de Taiwan pensa em buscar a independência, estará tentando dividir o território da China”. De acordo com o ministro, isso “certamente será duramente punido tanto pela história quanto pela lei”.

Chanceler diz que China continental rejeita conceito de Taiwan

O chanceler disse que a China continental, sob domínio do Partido Comunista Chinês desde 1949, rejeita o conceito de Estado-nação para a ilha. Pequim enxerga a província como “rebelde” desde o fim da Guerra Civil Chinesa (1927-1949).

“Taiwan nunca foi um país”, afirmou Wang. “Não foi no passado e certamente não será no futuro.”

Em documento emitido neste domingo, 14, o Ministério de Relações Exteriores da China enviou um recado aos Estados Unidos. Movimento que ocorre depois que o Departamento de Estado norte-americano parabenizou Lai Ching-te pela eleição em Taiwan.

Leia também: “A destruição dos valores do Ocidente”, artigo de Jorge Ubiratan Iorio publicado na edição 195 da Revista Oeste

“A declaração do Departamento de Estado dos EUA sobre as eleições na região chinesa de Taiwan viola gravemente o princípio de ‘uma só China’”, relatou o ministério chinês.

Ainda segundo a pasta de Relações Exteriores do país comunista, “a questão de Taiwan está no cerne dos interesses fundamentais da China e é a primeira linha vermelha que não deve ser ultrapassada”. Confira a íntegra da nota:

No sábado, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse que o país não apoia a independência de Taiwan.

O Conselho de Segurança Nacional norte-americano seguiu a mesma posição. “Somos contrários a alterações unilaterais do statu quo por parte de qualquer um dos lados.”

“Não tomamos posição sobre a resolução final das diferenças, desde que sejam resolvidas pacificamente”, afirmou o conselho.

Leia também: “A China será a líder mundial dos carros elétricos em 2024?”, reportagem de Carlo Cauti publicada no site da Revista Oeste


Estêvão Júnior é estagiário da Revista Oeste em São Paulo. Sob a supervisão de Anderson Scardoelli

Fonte: R7 – Internacional

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