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sábado, julho 27, 2024

Humaitá: Marinha entrega submarino que começou a ser fabricado em 2008

A Marinha do Brasil vai entregar na sexta-feira 12 o segundo submarino construído pelo Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), iniciativa que teve origem em acordo firmado com a França, em 2008. A participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na cerimônia estava prevista, mas foi cancelada nesta quarta-feira, 10.

Desenvolvido para a construção das embarcações, o Prosub utiliza da transferência de tecnologia entre os países para o desenvolvimento de quatro submarinos convencionais da classe da embarcação francesa Scorpène.

O programa prevê a fabricação do primeiro submarino brasileiro de propulsão nuclear, com conclusão prevista para 2029 e lançamento para 2033. O projeto está sendo realizado no Complexo Naval de Itaguaí (RJ).

Submarino Humaitá

O Humaitá tem 72 metros de comprimento e capacidade de deslocamento de 1,8 mil toneladas. A embarcação é o segundo dos quatro submersíveis comprados do estaleiro DCNS e financiados pelo banco BNP Paribas, ambos franceses, em 2008. O primeiro da classe entregue foi o submarino Riachuelo, em 2022.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou da solenidade de uma das etapas da construção do submarino Humaitá. Depois do batismo com a presença do então chefe de Estado, em 2020, a embarcação passou por mais de um ano de construção e aprimoramento de seu interior.

+ Veja: Submarino nuclear provoca embate com a Agência Atômica

Segundo o governo brasileiro, a parceria com a França pra a construção dos quatro submarinos e comprar o casco da futura embarcação de propulsão nuclear é defender a soberania nacional.

submarino Humaita
O Humaitá tem 72 metros de comprimento e capacidade de deslocamento de 1,8 mil toneladas | Foto: Alex Ribeiro/Estadão

Submarino nuclear e Prosub

Depois dos quatro submarinos convencionais, a Marinha prevê a construção do submarino à propulsão nuclear. Ele levará o nome de Álvaro Alberto, almirante brasileiro pioneiro na pesquisa do setor.

De acordo com o Almirante-de-Esquadra Petrônio Aguiar, Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, o Prosub é um indutor da ciência e da tecnologia nacionais, com transferência de tecnologia e construção no país.

“Para o Brasil, esse programa contribui significativamente para o desenvolvimento de nossa base industrial de defesa”, disse.

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A tecnologia francesa das embarcações utilizam motores diesel-elétricos. O projeto original dos quatro modelos convencionais sofreram alterações em benefício do conforto dos 31 tripulantes regulares e da capacidade de alcance.

A versão brasileira é cerca de 10 centímetros mais longa que a da especificação de catálogo.

+ Leia também: Comandante da Marinha nega mobilização por golpe de Estado em 2022

Fonte: R7 – Brasil

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