O celular de Luciana Marley Rodzewics Santos, tripulante do helicóptero que sumiu em São Paulo, no dia 31 de dezembro, parou de emitir sinal às 22h14 do dia 1º. A informação é do delegado Paulo Sérgio Pilz, em entrevista ao programa Brasil Urgente, da TV Band, no último sábado, 6. Segundo ele, a Polícia Civil estava monitorando o aparelho telefônico constantemente.
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A Força Aérea Brasileira (FAB), o Exército e as polícias Civil e Militar procuram, além de Luciana, de 46 anos, a sua filha, Letícia Rodzewics Sakumoto, de 20 anos, o empresário Raphael Torres, 41, amigo da família, e o piloto da aeronave, Cassiano Teodoro, de 44 anos.
Perguntado sobre a possibilidade de o helicóptero ter caído na água, o delegado disse à TV que “não podemos descartar nada”.
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Contudo, ele mencionou que se o telefone da Luciana ficou funcionando até às 22h14 do dia seguinte ao desaparecimento, subtende-se que ele não estava imerso na água. “Na água ele não iria transmitir sinal”, concluiu.
Celulares sem nenhum sinal
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP), o Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) também acessou, com permissão judicial, a localização das antenas dos celulares de todos os tripulantes. Mas somente o aparelho de Luciana permaneceu em atividade, até o dia 1º.
“Não foi realizada a interceptação telefônica de áudio, dados ou mensagens de texto dos ocupantes do helicóptero desaparecido”, informou a pasta à Folha de São Paulo.
Neste momento, uma unidade móvel e seis aviões da FAB, Exército e polícias Civil e Militar monitoram um raio de cinco quilômetros quadrados onde o avião pode ter caído.
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