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Salários caem no pior momento da inflação no país, mostra Caged

Enquanto preços sobem, salários caem

Enquanto preços sobem, salários caem Pixabay

Em um momento em que os trabalhadores ganharam argumentos irrefutáveis para pedir aumento, afinal os preços dispararam no país, os salários ficaram mais baixos. É o que mostrou o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) de agosto, divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira (29).

Segundo os dados do mês passado, o salário médio de admissão foi de R$1.792,07, R$ 25,78 ou 1,42% a menos que no mês anterior, quando se pagava R$ 1.801,99. Julho já havia apresentado queda de R$ 22,72 em relação a junho. 

 

Nesse mesmo período o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) subiu 0,96% em julho e 0,87% em agosto.

Na análise dos setores da economia, quase todos tiveram redução nos salários. Na indústria, a queda nos rendimentos para novos empregados foi de 2,83% em um mês. Na agricultura, 2,56% e de 1,77% no setor de serviços.

A exceção a essa regra de menores ganhos ficou com os trabalhadores do serviços domésticos, que tiveram aumento de 11,76%.

Na apresentação dos dados, nesta quarta-feira, o Ministério do Trabalho justificou as recentes quedas nos primeiros pagamentos dos empregados dizendo que é natural que em momentos de mais contratações os salários sejam mais baixos. Em agosto, o Brasil abriu 372.265 vagas com carteira assinada.

Em um ano, estrago é maior

Em agosto de 2020, o salário médio inicial em todos os setores era de R$ 1.710,97. 

Em um ano, houve, portanto, elevação de 4,5% no quanto se paga aos brasileiros que acabam de ser contratados. Menos da metade da inflação registrada no período, de 9,68%.

 

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