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Para indústrias, imagem ambiental do país prejudica exportações

Indústrias querem investir em sustentabilidade

Indústrias querem investir em sustentabilidade Pixabay

Uma pesquisa realizada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), divulgada nesta sexta-feira (29),  mostra que a agenda ambiental é uma preocupação de praticamente todas as empresas do país.

Apesar de a maioria dos executivos das indústrias não exigir de seus fornecedores práticas sustentáveis, 69% acreditam que a imagem do Brasil nesse tema prejudica a venda de produtos nacionais.

Apenas um a cada 3 representantes das 500 empressas ouvidas exigem certificados ou programas ambientalmente sustentáveis de seus fornecedores. Por outro lado, 52% dizem que já foram cobrados pelo mercado para adotarem essas práticas.

Na visão de 51% dos entrevistados, a imagem do país no exterio em relação ao meio ambiente é mais negativa que positiva, enquanto 15% a consideram totalmente negativa.

Os otimistas representam 28% dos ouvidos pela CNI: para 4%, a imagem é totalmente postiva e 24% acham mais positiva do que negativa. Do total, 2% não souberam responder.

A crítica à imagem do país no exterior se mostra favorável ao discurso do presidente Jair Bolsonaro quando 66% dos industriais analisam que essa visão é injusta, “porque muitos países e empresas têm interesse no nosso meio ambiente”.

Ao avaliarem as principais falhas do governo federal na pauta ambiental, os executivos apontam o combate ao desmatamento como principal problema. Para 31%, essa ação é péssima; 15% consideram-na ruim,; 26%, regular; 19% acham boa e 7%, ótima — 2% não responderam. 

A pesquisa foi feita entre os dias 13 e 22 de outubro, pouco antes da COP 26 (26ª Conferência do Clima, na Escócia), entre os dias 1º a 12 de novembro.

Mais da metade das indústrias consultadas está na região Sudeste do país (52%), 27% estão no Sul, 11% no Nordeste e 9% no Norte ou Centro-Oeste.

Práticas internas

Entre os 500 profissionais ouvidos pela pesquisa, 98% garantem que adotam pelo menos uma ação voltada à preservação do meio ambiente.

De acordo com o estudo, nove em cada dez indústrias de médio e grande porte consultadas adotam práticas de gestão de resíduos e ações para reduzir o desperdício de água e energia.

“Historicamente, temos dado uma contribuição relevante ao desenvolver soluções que aumentam a eficiência das linhas de produção e promovam o consumo consciente de recursos. Os dados da pesquisa revelam que essa é uma preocupação disseminada e contínua em todo o setor industrial”, comentou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

A maior preocupação dos executivos ouvidos é o descarte de resíduos, problema principal para 42 deles, e 94% enxergam oportunidades nas ações de sustentabilidade. Seis em cada dez (63%) afirmaram que vão ampliar os investimentos em ações voltadas ao meio ambiente nos próximos dois anos.

Mesmo durante a pandemia, em meio à crise econômica, 28% delas disseram ter ampliado esse tipo de investimento nos últimos 18 meses.

Há muito ainda a fazer

Apesar dos indicadores positivos, admite a CNI, 72% dos executivos ouvidos afirma que estão pouco ou nada familiarizados com a sigla ESG (do inglês usada para designar ações de sustentabilidades com base nos pilares ambiental, social e de governança).

Mesmo pouco ou nada familiarizados com o tema, 81% dos líderes empresariais dizem que o ESG é importante ou muito importante.

Dos três pilares, a governança é vista como o mais relevante por eles, com 39% das respostas, contra 29% que citaram o social e 23%, o ambiental.

A maioria (55%) dos executivos de médias e grandes acredita que as próprias empresas estão mais avançadas ou no mesmo patamar que a indústria mundial no quesito sustentabilidade e 42% dos empresários admitem que a empresa que comandam está atrasada.

Fonte: R7 – Economia

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