
São Paulo, Brasil
Acabou o sufoco.
Depois de sete partidas sem vitórias, cinco pelo Brasileiro, e dois empates na semifinal da Libertadores, o Palmeiras voltou a desfrutar uma vitória. Diante do competitivo Internacional, de Diego Aguirre, por 1 a 0, no Allianz Parque.
Graças a um lance sem querer. Rony foi cruzar e bateu no braço de Cuesta. Pênalti que Raphael Veiga não desperdiçou, aos quatro minutos do segundo tempo.
Mas o que fez o treinador uruguaio se desesperar foi a reação infantil de Edenílson, jogador de 31 anos, que Tite está apostando na Seleção Brasileira. Ele não teve o menor controle emocional e xingou o árbitro Braulio da Silva Machado. Foi expulso.
O Internacional, que equilibrava a partida, se viu de uma vez só, perdendo o jogo e com um atleta a menos.
Os golpes foram fatais.
E o Palmeiras, que mostrou apenas mais combatividade, vontade, mas nenhuma mudança tática significativa, ganhou mais do que três pontos, voltando à quarta posição no Brasileiro. O time ganhou confiança para seguir jogando, garantir a classificação para a Libertadores de 2022. E mais importante, decidir a Libertadores de 2021, no dia 27 de novembro, contra o Flamengo, no Uruguai.
“Importante (voltar a vencer) porque a gente estava se dedicando, competindo, lutando, mas às vezes não sai como a gente quer. Nunca faltou dedicação, empenho… Às vezes no futebol é engraçado, fazemos tudo certo, a bola bate na trave e não entra. Toda vitória traz clima bom para o vestiário, para a semana. Acredito que agora é daqui para cima”, disse, aliviado, Raphael Veiga.

Mas a chave da vitória foi assumida por Marcelo Lomba.
O goleiro deixou claro o que todos viram: Edenílson sabotou o Internacional.
“Acho que teve o toque na mão, mas (o time) perde muito quando tem um jogador a menos. O jogo estava bom, disputado. Teve um desequilibrio muito grande no jogo. É difícil jogar aqui, o Yuri ainda teve uma chance, o Aguirre fez uma substituição e deixou o time mais ofensivo. Brasileirão não é fácil, ficar com um a menos. Complica.”
Não há mesmo defesa para o meio-campista. O Palmeiras tem muito a agradecer pela bobagem que fez.
“Eu estava de costas para o Edenílson e árbitro. Acho que teve o toque na mão, mas perde muito quando tem um jogador a menos. O jogo estava bom, disputado. Teve um desequilibrio muito grande no jogo. É difícil jogar aqui, o Yuri ainda teve uma chance, o Aguirre fez uma substituição e deixou o time mais ofensivo. Brasileirão não é fácil, ficar com um a menos complica.”