
O jogo entre Brasil e Uruguai, nesta quinta-feira pelas Eliminatórias, será o maior recebido na Arena da Amazônia em um longo tempo. O estádio, construído para a Copa do Mundo de 2014, ainda não aparece nos holofotes tendo o destaque que a obra para colocá-lo de pé – mais de R$ 600 milhões – provavelmente previa.
Muito disso se dá pelo fato do Amazonas não ter nenhuma equipe disputando as principais competições do futebol nacional. O Manaus FC, com ascensão nos últimos anos e boa campanha na Série C, promete uma mudança neste panorama a curto prazo.
O Gavião, atualmente, é a equipe que mais manda jogos na Arena da Amazônia. O alto custo operacional da arena, porém, impede que todas as partidas do Manaus sejam no local da Copa de 2014. Resta ao estádio receber os jogos de maior apelo, como a reta final da Série C.
Os outros times do estado – São Raimundo, Nacional, Fast, entre outros – ainda passam longe de um apelo em competições nacional, dificultando a utilização da arena. Resta aos estádios mais pequenos, como a Colina, onde a Seleção Braisleira treinou, para receber jogos entre essas equipes.
Considerado desde o fim da Copa como um “elefante branco”, a Arena da Amazônia tem a chance, dependendo do acesso do Manaus, de finalmente perder este status e depender apenas dos ‘próprios eventos’ para ter evidência e trazer mais e mais pessoas aos jogos.