
Lucca é a cara da Ponte Preta. O atacante, que teve boa passagem pelo clube em 2017, está de volta ao Moisés Lucarelli e é um dos grandes nomes do Paulistão até aqui. Em sete jogos, ele já marcou cinco gols e já quase igualou os números do Fluminense, time pelo qual jogou as duas últimas temporadas.
A Ponte Preta tem pela frente o clássico contra o Guarani, neste sábado (19), na casa do adversário, no Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas.
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De acordo com o Transfermarkt, Lucca fez seis gols em 54 partidas pelo clube carioca, história bem diferente da que ele vem construindo na Ponte. Para ele, os números são resultados do carinho que recebe no clube de Campinas.
“Desde a primeira conversa, eu sempre tive o interesse. Mas desde que eu vi que a galera me abraçou, recebi muitas mensagens, pensei que seria o lugar que eu poderia ser feliz. É um lugar que eu conheço, que as pessoas gostam de mim, eu acho que eu precisava disso”, disse, em entrevista ao R7.
Campeão brasileiro e paulista pelo Corinthians, o jogador se tornou uma espécie de carrasco do São Paulo. No último domingo, foi dele o gol da Ponte na doída derrota, quando a equipe sofreu dois gols na reta final da partida e, com isso, caiu para a 3ª posição no Grupo D. Para ele, que divide a artilharia com Ronaldo Silva, da Inter de Limeira, é esse tipo de dificuldade que torna o Paulistão o estadual mais disputado do Brasil.
“É um campeonato duro. O time tem jogadores que já fizeram história e isso vai ser importante no decorrer da competição. O primeiro objetivo é classificação e depois, vamos passo a passo”, comentou, lembrando o equilíbrio dentro da chave, que ainda conta com RB Bragantino, Santos e Santo André.
Apesar do foco no sucesso do grupo, Lucca também sonha com a artilharia do Paulistão. Atualmente, ele está empatado com Ronaldo Silva, da Inter de Limeira: “Quando você joga na frente, você quer sempre ter chances de marcar. Eu quero sim ser o artilheiro, mas eu penso primeiro no coletivo e o individual tem que sair naturalmente.”
Na Ponte Preta, o atacante voltou a encontrar um dos seus grandes amigos no futebol: Dedé, com quem jogou junto no Cruzeiro. Segundo ele, o zagueiro tem totais condições de voltar a ser um dos melhores do país.
“Eu e o Dedé trabalhamos juntos em 2013, fizemos amizade, mantivemos o contato todo esse tempo e agora estamos juntos novamente. Sem pestanejar, eu posso dizer que é um cara que pode sim voltar a jogar em alto nível. Tem muito para ajudar a gente”, encerrou.
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