A primeira ação da frente de trabalho que garante direito aos pescadores ao recebimento de um salário mínimo, no período de proibição da pesca do camarão e piracema, foi realizada na praia da Barra de Macaé, nesta quinta-feira (2), de 8h ao meio-dia. A limpeza da faixa de três quilômetros de areia se estendeu até o pontal. O total estimado do lixo recolhido é de uma tonelada. O trabalho reuniu 450 pescadores e as 50 descascadeiras de camarão cadastrados no auxílio defeso.
– Hoje foi um dia relevante e de estímulo à consciência coletiva ambiental entre o pessoal da pesca, além de ser uma justificativa dos valores pagos pela Prefeitura Municipal -, ressaltou o secretário adjunto de Pesca e Aquicultura de Macaé, Jair Gomes de Barcelos Junior.
Pescador artesanal há 35 anos, Eduardo Gonçalves da Silva, que também preside a Colônia de Pesca de Macaé, considera importante a frente de trabalho e uma justa compensação. “Além de contribuir para a conservação do ambiente praiano e da pesca, o benefício recebido no período de paralisação da nossa atividade é um dinheiro que fica no município, gerando consumo e renda”, avalia.
O defeso começou no dia 28 de janeiro. A pesca do camarão e piracema só estará liberada em 28 de abril. Até lá, as frentes de trabalho têm um calendário de atividades a cumprir, onde se incluem: participação em palestras educacionais e limpeza do patrimônio ambiental, compreendidos pelas orlas da Praia da Barra, Pontal, Rio Macaé e Ilha do Francês.
Fonte: Secom Macaé