Secretário municipal de Saúde de Várzea Grande, Gonçalo Antunes de Barros (MDB), demonstrou certo descontentamento após se sentir de “mãos atadas” para executar algumas ações que eram necessárias da pasta. O gestor que pediu demissão do cargo na última segunda-feira (4) deu detalhes sobre sua saída da gestão Kalil Baracat (MDB).
“Não se faz gestão pública sem política. Quando começa os projetos, planejamentos e você vai sentindo que o sistema impossibilita de alguma maneira, algum avanço, que pode ser prejudicial a esse sistema, é melhor que se interrompa os trabalhos. Estava sobrando, o sistema incomoda e provoca desconforto”, disse ao Jornal do Meio Dia (TV Vila Real, canal 10).
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Gonçalo Barros entrou no comando da Saúde de Várzea Grande em janeiro de 2021 e já havia passado pelas pastas de Assuntos Estratégicos e também de Viação, Obras e Urbanismo anteriormente.
Pouco mais cedo, em entrevista ao programa Tribuna, da rádio Vila Real FM (98.3 FM), o gestor revelou que já chegou a ter embates e enfrentamentos mais acalorados em relação a pedidos de indicações na saúde. Contudo, preferiu não se envolver nas discussões.
Pontuou também que encerra um ciclo e deixa o cargo a “alguém mais oxigenado” na próxima gestão. “Não fica aqui nenhuma crítica, muito pelo contrário, somente agradecimentos. No entanto, há algumas situações que a gente se vê sem condições de avançar, aí é preferível sair”, finalizou.