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terça-feira, dezembro 3, 2024

Vídeo flagra tiro à queima-roupa contra miliciano no Rio; morte pode estar ligada à guerra por liderança

Câmeras de segurança registraram a execução do miliciano Sergio Rodrigues da Costa Silva, conhecido como “Sérgio Bomba”, na praia do Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio de Janeiro, na noite de domingo (21).

Uma vídeo obtido pela RECORD mostra o momento exato que o tiro à queima-roupa foi disparado contra o chefe da milícia em Sepetiba, na mesma região. 

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Segundo testemunhas, Sérgio estava com a namorada em um quiosque, na altura do posto 12. O estabelecimento estava movimentado. Por volta de 21h, um suspeito se aproximou e disparou contra o homem.

O miliciano foi atingido nas regiões do tórax e no rosto. O Corpo de Bombeiros e os policiais do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) chegaram a ser acionados, mas a vítima morreu no local.

Já a mulher, que acompanhava a vítima, não sofreu ferimentos.

A Delegacia de Homicídios da Capital fez uma perícia no local e busca identificar o atirador. 

“Sérgio Bomba” havia sido preso em 2017

Sergio era apontado como o chefe de um grupo paramilitar que atua no bairro de Sepetiba. Ele chegou a ser preso pela Polícia Civil durante a operação Horus, em 2017. 

Segundo as investigações da polícia, a milícia comandada pelo criminoso cobrava taxas de comerciantes, grilava terras e clonava veículos roubados. 

Morte pode estar relacionada à disputa dentro da milícia após prisão de Zinho

A morte de “Sergio Bomba” ocorreu em meio a um cenário de disputa pelo comando da maior milícia que atua na zona oeste. O grupo rachou após o líder Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho, ter se entregado à Polícia Federal, no final de 2023

Desde então, possíveis sucessores de Zinho foram alvo de atentados na região. Antônio Carlos dos Santos Pinto, conhecido como “Pit”, foi executado a tiros na comunidade Três Pontes, em Paciência. O filho dele, de 9 anos, também foi baleado na ação e morreu no hospital.

Além disso, “Jairo Caveira”, apontado como braço direito do miliciano Zinho, está desaparecido. Há relatos de que ele foi assassinado. A polícia fez buscas por um possível corpo, que não foi encontrado. 

De acordo com informações da RECORD, a polícia investiga se Rui Paulo Gonçalves Estevão, o Pipito, foi o mandante dos crimes. 

Fonte: R7 – Rio de Janeiro

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