PAULO EDUARDO DIAS
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um suspeito de roubo, ainda não identificado, foi morto a tiros por volta das 5h desta sexta-feira (12) em uma área da estação da Luz da linha 4-amarela do metrô, na região da estação da Luz, no centro de São Paulo.
Segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública), a vítima da abordagem foi um policial militar de 31 anos, que revidou o ataque.
Conforme a pasta da segurança, o PM foi abordado por três pessoas, sendo uma delas armada com uma faca.
O suspeito baleado chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
De acordo com a ViaMobilidade, concessionária que administrada a linha, o policial à paisana foi abordado no mezanino do acesso da rua Brigadeiro Tobias, na área livre da estação. O nível intermediário chegou a ser parcialmente interditado para a realização de perícia. A circulação de trens não foi afetada.
Uma mulher de 44 anos, suspeita de envolvimento no ataque ao policial, foi detida. Um punhal foi encontrado em posse da presa.
Um terceiro suspeito conseguiu fugir.
O caso foi registrado como morte decorrente de intervenção policial e tentativa de roubo pela Delegacia do Metropolitano.
O caso mais recente se soma a outras ocorrências semelhantes na região da cracolândia.
No sábado (6) um outro suspeito de tentar assaltar um policial militar foi baleado na praça Júlio Prestes.
Naquele dia, policiais que atenderam a ocorrência foram informados que um PM caminhava em direção ao batalhão quando foi abordado por um homem armado.
O policial reagiu e atirou contra o suspeito, que foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros para o pronto-socorro da Santa Casa. Posteriormente, foi verificado que o homem estava com uma arma de brinquedo.
Antes de atacar o policial, o suspeito teria roubado um homem de 59 anos nas proximidades.
O caso foi registrado como roubo e tentativa de roubo pelo 2º Distrito Policial (Bom Retiro).
Em 10 de dezembro, o jovem Henrry Bento Bernardes da Silva, 22, foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) na rua Florêncio de Abreu.
Até então ele havia sido a quarta pessoa em cinco meses a morrer de forma violenta no entorno de um dos pontos mais icônicos da capital e cercada por espaços públicos como o Museu da Língua Portuguesa, a Pinacoteca do Estado e a Sala São Paulo, locais que atraem centenas de turistas e alunos de escolas públicas e particulares da cidade e de fora.
Conforme a GCM, Silva estava com outros quatro jovens na rua Florêncio de Abreu, quase em frente a um dos acessos da estação de metrô, quando foi abordado por um grupo de cinco pessoas.
O jovem, que havia feito aniversário na última semana tinha saído para comemorar a data com os amigos. Eles retornavam para casa quando foram abordados pelos criminosos por volta das 3h.
Os cinco suspeitos roubaram celulares e uma bicicleta do grupo. Silva se recusou a entregar o aparelho, de acordo com a GCM. Na sequência, um dos homens o golpeou com uma faca. Ele chegou a ser socorrido para o Hospital Lauro Ribas Braga, em Santana, zona norte, mas não resistiu.