O programa Adote uma Praça, criado há dois anos pela Secretaria de Projetos Especiais (Sepe), começa nesta sexta-feira (1º) com o lançamento de seu site. O objetivo é ampliar o acesso às informações sobre seu conteúdo. As informações são da Agência Brasília.
“Convém divulgar mais o Adote uma Praça, pois não é do conhecimento geral”, conta Júlio Cintra, morador do Gama e que, por meio do programa da Sepe, adotou a praça Pioneiros de Brasília. “Acredito que esse é um programa muito válido, pois a sociedade e o governo trabalham juntos”.
Além de notícias sobre áreas já incluídas no âmbito do Adote uma Praça e matérias veiculadas na mídia, a página conta com downloads de documentos necessários para se fazer uma adoção de espaços ou equipamentos públicos, legislação, fotos dos locais adotados e enquetes, entre outras informações.
A ideia é ampliar o conteúdo para a população e empresários que ainda têm dúvidas sobre adoção. Na avaliação do diretor de Educação e Tecnologia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Rafael Lucchesi, o Adote uma Praça já é um facilitador para as agendas empresariais e tem a vantagem singular de desburocratizar.
“Quem fica com a burocracia é a secretaria [de Projetos Especiais], que faz esse trabalho com outras secretarias e órgãos governamentais”, relata. “Com esse programa, Brasília adota uma política pública ajustada às melhores experiências que temos no mundo”. A CNI adotou uma área entre o edifício Touring e o Museu da República que será transformada em um corredor cultural.
O secretário de Projetos Especiais, Roberto Andrade, explica que, por determinação do governador Ibaneis Rocha, a pasta passou a ser mais ativa no processo de adoção. “E foi exatamente por isso, seguindo essa premissa, que fomos atrás de conhecer ainda mais as necessidades das pessoas que vivem nas regiões administrativas”, afirma.
Andrade lembra que, durante o processo de reforma da W3 Sul, a equipe técnica da Sepe foi, in loco, apurar as urgências dos empresários e cidadãos que usam a avenida. Com isso, novas adoções surgiram. “Agora, com o site, vamos fazer isso virtualmente também – o que vai aumentar, consideravelmente, as parcerias do GDF com a população e empresários”.
O site também conta com a seção A Palavra é Sua, onde as informações serão dadas pelos próprios cidadãos, que vão responder enquetes sobre possíveis espaços a serem adotados em suas regiões.
“O programa dá o caminho para pessoas e empresas se organizarem e mudarem de forma proativa os cenários em que estão inseridas, requalificando espaços de forma que os mesmos agreguem valor sobre múltiplas perspectivas”, declara o empresário Miguel Galvão, que adotou um beco na 506 Sul.
Parceiros
Presente em 22 regiões administrativas (RAs), o Adote uma Praça possui diversas parcerias no DF. São 162 propostas de adoção, das quais 55 já foram entregues, 32 se encontram em fase de implantação e 58 em análise pela equipe técnica.
Embora tenha as praças como principal foco, o objetivo do programa é firmar parcerias com empresários e moradores do DF para a manutenção e recuperação de logradouros públicos de outros tipos, como jardins, balões rodoviários, estacionamentos, canteiros de avenidas, pontos turísticos, monumentos, parques infantis e Pontos de Encontro Comunitário (PECs).
O intuito é incentivar o trabalho em conjunto com pessoas físicas e empresas que tenham interesse em adotar áreas por um período determinado.
“Não podemos nos esquecer que esse é um programa que cresceu tanto, foi tão bem-aceito pela população e pelo empresariado, que está servindo de inspiração para outras secretarias”, reforça o secretário de Projetos Especiais. “Foi uma grande sacada do nosso governador Ibaneis Rocha”. Ele se refere aos programas Adote um Abrigo, criado pela Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob); Adote uma Escola, que deve ser lançado em breve pela Secretaria de Educação (SEE); Adote um Parque, da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), e Adote uma Quadra, projeto em estudo pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL).
“Tudo é válido quando um governo trabalha junto para dar essa consciência do pertencimento a um local”, ressalta. “Um local que é público, ou seja, é da população. Nada mais do que justo que a comunidade participar dos cuidados.”
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