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Preço médio da gasolina acumula alta há 7 semanas 

Em 7 semanas, alta acumulada da gasolina comum, em média, é de 4,26% no Brasil

Em 7 semanas, alta acumulada da gasolina comum, em média, é de 4,26% no Brasil Marcello Casal jr/Agência Brasil – 16.09.2021

O preço médio da gasolina comum no Brasil aumenta há 7 semanas seguidas, de acordo com dados divulgados semanalmente pela Agência Nacional de Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural (ANP).

Na semana de 18 a 24 de julho, o preço médio da gasolina no país era de R$ 5,833. Depois, na semana de 25 a 31 de julho, caiu para R$ 5,822. De lá para cá, o valor subiu até atingir a última média divulgada: R$ 6,076, entre os dias 12 e 18 deste mês.

Veja abaixo a média semanal da gasolina no Brasil, de acordo com pesquisa da ANP:

– 25 a 31 de julho: R$ 5,822
– 1º a 7 de agosto: R$ 5,853
– 8 a 14 de agosto: R$ 5,866
– 15 a 21 de agosto: R$ 5,955
– 22 a 28 de agosto: R$ 5,982
– 29 de agosto a 4 de setembro: R$ 6,007
– 5 a 11 de setembro: R$ 6,059
– 12 a 18 de setembro: R$ 6,076

Desde que passou a aumentar ininterruptamente, a alta média da gasolina comum no Brasil é de 4,26% nas 7 semanas.

O valor ultrapassa os R$ 7 em alguns postos desde o fim de agosto. Além disso, três estados têm o preço médio da gasolina a mais de R$ 7, caso de Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Acre. 

Encher um tanque está R$ 80 mais caro

Isso quer dizer que, na semana do dia 12 ao 18 de setembro, encher um tanque de 50 litros custava, em média, R$ 303,80. Nos últimos dias de 2020, com o custo médio da gasolina a R$ 4,483, o valor seria de R$ 224,15. A diferença é de R$ 79,65. O aumento do tanque da gasolina do fim de 2020 até a semana citada é de 35,53%, em média. O valor é bem superior à inflação acumulada nesse período.

Medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o aumento geral dos preços de janeiro a agosto foi de 5,67%.

Portanto, o aumento do valor da gasolina equivale a quase 7 vezes o aumento geral dos preços, que tem exigido do Banco Central sucessivos aumentos da taxa básica de juros, a Selic, que está em 5,25% ao ano.

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