No próximo dia 6 de outubro, milhões de brasileiros serão convocados novamente para exercer o seu direito democrático, utilizando a urna eletrônica, um dispositivo que se tornou parte fundamental do processo eleitoral do país.
Desde sua estreia em 1996, durante uma eleição municipal, esse equipamento tem sido o pilar das escolhas democráticas, proporcionando agilidade, eficiência e segurança nas apurações.
Como funciona a urna eletrônica?
A urna eletrônica opera por meio de três cartões de memória, que armazenam informações sobre eleitores e candidatos. Ao término da votação, um código é inserido para indicar o encerramento do pleito.
A urna então imprime automaticamente três vias dos Boletins de Urna, detalhando o número de votos recebidos por cada candidato.
A parte física da urna, ou seja, o hardware, é adquirida pela Justiça Eleitoral por meio de licitação e é fabricada nacionalmente. Por sua vez, o programa utilizado na votação, o software, é desenvolvido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A urna eletrônica pode ser hackeada?
A urna eletrônica opera de forma isolada, sem qualquer conexão com a internet ou redes de computadores. Essa medida visa garantir a integridade do processo eleitoral.
A segurança da urna eletrônica é uma prioridade, uma vez que ela não possui conexão com a internet ou outras redes. O sistema da máquina é modificado pela Justiça Eleitoral para impedir o acesso a softwares externos.
Além disso, a técnica de assinatura digital protege os dados armazenados, tornando praticamente impossível qualquer tentativa de invasão ou modificação por hackers.
O Brasil continua a confiar na urna eletrônica como um instrumento seguro e eficiente para a expressão democrática, proporcionando transparência e confiabilidade nas eleições.