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quarta-feira, outubro 9, 2024

‘Pequeno gênio’ de 11 anos conta como aprendeu a falar inglês

Um vídeo publicado na internet por Luan Gama, garoto de 11 anos que participou do quadro Pequenos Gênios, do Domingão do Huck, viralizou nos últimos dias e rendeu elogios ao menino. A criança obteve na Justiça o direito de cursar matemática na Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

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Na gravação, Luan passeia por Ponta Negra, bairro de Manaus, e, falando em inglês, apresenta a decoração de Natal. “Primeiro vlog, mostrando a Ponta Negra e treinando o meu inglês (para quando eu for para Harvard College)”, escreveu na legenda do vídeo, em referência à prestigiada universidade norte-americana. “Esperando as correções da Clareana Campos”, completou, referindo-se à professora de inglês.

Um dos perfis que comentaram foi da plataforma de ensino de idiomas Duolingo: “até emocionei aqui”, escreveu.

Na madrugada desta quinta-feira, 11, Luan respondeu à pergunta de um internauta que queria saber como ele aprendeu inglês. Luan, que aprendeu a ler e escrever em português aos 3 anos, contou que nessa idade também começou a aprender inglês, vendo vídeos na internet.

Naquela época, contou, ele “passava o dia todo assistindo (a um vídeo no YouTube), eram os números de 1 a 100 em inglês”. Luan também recomendou um jogo na internet que pode ser jogado em inglês, espanhol ou português.

Habilidades do “Pequeno Gênio”

luan gama - pequeno gênio - globo
Luan Gama no palco do Domingão com Huck, programa da TV Globo | Foto: Reprodução/Instagram/@eu_luanatico

A fluência em inglês é só uma das habilidades de Luan raras em pessoas com a idade dele. O “Pequeno Gênio” também acumula conhecimentos em matemática, raciocínio lógico, português e geografia.

Segundo a família dele, o estudante sabe ainda identificar as bandeiras e a localização de todos os países. Além disso, domina cálculos matemáticos, como raiz quadrada e potências. Por fim, consegue soletrar palavras em diferentes níveis de dificuldade, inclusive de trás para frente.

Com todo esse conhecimento, Luan conseguiu ser aprovado na UEA. A família recorreu à Justiça para garantir o direito à vaga. Na sentença, o juiz reconhece a superdotação da criança, que, no entanto, terá de se submeter a provas de aceleração, aplicadas pela Secretaria de Educação do Amazonas.

Leia também: “Educação é a possibilidade de consertar o que ainda está errado”

Caso seja aprovado, ele receberá os diplomas de formação nos ensinos fundamental e médio, necessários para a matrícula na universidade. Caso seja reprovado para ingressar na universidade, ele seguirá cursando o 6º ano do ensino fundamental em um colégio particular, que lhe concedeu uma bolsa de estudos.

O reitor da UEA, André Zogahib, diz que a instituição está preparada para receber Luan. Segundo o dirigente, partiu da própria universidade a orientação para que a família buscasse assegurar a vaga pela Justiça.

Esse salto de etapas é previsto pela lei para casos de superdotação e altas habilidades, mas especialistas ponderam sobre os riscos de um salto tão abrupto e os desafios de adaptação.

Leia também: “A velha educação está morrendo”, reportagem de Dagomir Marquezi publicada na Edição 199 da Revista Oeste


Revista Oeste, com informações da Agência Estado

Fonte: R7 – Brasil

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