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O Santos se agigantou. O Fluminense jogou como pequeno. Time de Carille respira

A vibração de Madson, marcando 1 a 0, simboliza o espírito do Santos contra o apático Fluminense

A vibração de Madson, marcando 1 a 0, simboliza o espírito do Santos contra o apático Fluminense Ivan Storti/Santos FC 27.10.21

São Paulo, Brasil

Contrariando qualquer lógica, o Santos mostrou toda autoridade, personalidade, vibração e caráter. Enquanto o Fluminense foi apequenado, encolhido, preguiçoso, nem sombra do time que venceu o Flamengo, no sábado.

O resultado foi a empolgante vitória do time de Fabio Carille por 2 a 0, na Vila Belmiro, ganhando o direito de respirar, faltando dez rodadas para o Brasileiro acabar, fora da zona do rebaixamento.

Madson e Tardelli marcaram os gols santistas.

Se tivesse essa mesma postura, o Santos não estaria sofrendo tanto. Estaria, no mínimo, brigando por uma vaga na Libertadores.

Mas teve muito a visão tática de Carille, que finalmente entendeu que, com o limitado elenco que possui, precisa atuar com três zagueiros e cinco jogadores no meio de campo. E dois atacantes.

Marcão apostou apenas no desespero santista para contragolpear. Não esperava o Santos bem armado e com os nervos no lugar. O resultado foi uma partida pífia do Fluminense, deixando escapar a chance de entrar no G6, entrar na zona da Libertadores.

“Faltou competição. O Santos veio para o jogo da vida deles. Eles fizeram hoje o que não vinham fazendo há um bom tempo. Fizeram um grande jogo. Até tentamos, mas depois do 2 a 0 ficou difícil reverter”, resumiu o consciente zagueiro Luccas Claro.

O desabafo de Marinho foi significativo. Embora tenha alcançado o jejum de 14 partidas sem marcar um gol, 11 no Brasileiro, depois de muito tempo, voltou a mostrar bom futebol. Foi fundamental na vitória santista.

Mostrou sua mágoa por ter sido muito criticado.

“Às vezes a gente tenta assimilar. Sou um cara que me cobro muito. Não venho bem. Estou há vários jogos sem marcar. Posso ficar até o fim do ano, desde que a equipe vença. Nosso torcedor veio e nos apoiou até o fim. Temos que agradecer.

“O time de 2020 não existe mais. Muita gente falou que o futebol do Marinho acabou, mas foi junto com o time de 2020.  Agora chegou a vez dos garotos e a pressão é muito grande.

“Venho trabalhando, me dedicando.

“Às vezes na técnica não vai, mas vai na raça, na vontade.”

E foi o que aconteceu.

Como bem observou Luccas Claro, o Santos entrou em campo para sobreviver. E diante de sua exigente e desconfiada torcida, que tem vivido uma péssima temporada. No mesmo ano, o clube foi vice campeão da Libertadores e escapou na última rodada do rebaixamento no Paulista.

E foi eliminado da Libertadores e da Sul-Americana.

O medo de que o clube acabe o ano na Segunda Divisão contaminou diretoria, torcida, Comissão Técnica, jogadores. O ex-capitão do time, Edu Dracena, não foi contratado como novo executivo de futebol por acaso. E desde ontem ele tratou de trabalhar psicologicamente os atletas.

Mas foi Carille o responsável pela postura vitoriosa santista. Ele tratou, além de montar uma equipe muito competitiva, explorar o ponto fraco do Fluminense. Seu lado esquerdo, que tem problemas sérios de marcação. 

Enquanto o Santos surpreendia a todos pela intensidade, sabiamente explorava a marcação falha de Marlon. E o inexplicável espaço dado pelos volantes André e Iago Felipe, que não travavam o espaço e nem faziam a cobertura.

O primeiro gol foi desenhado. Zanocelo deu um passe espetacular, por cima de Marlon. Madson já estava orientado para fazer a diagonal. E cabeceou sem chances para Marcos Felipe. Santos 1 a 0, aos 32 minutos de jogo.

 

Fonte: R7 – Esportes

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