A praticidade proporcionada pelo micro-ondas é inegável, tornando-se um eletrodoméstico quase indispensável em muitos lares. No entanto, a dúvida sobre o quanto esse aparelho pode impactar no consumo de energia persiste.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) revela que, entre 2005 e 2022, o uso de eletrodomésticos na cozinha cresceu consideravelmente no Brasil, e 7 em cada 10 domicílios possuem um micro-ondas, assim como outros dispositivos elétricos como forno elétrico e air fryer.
Para entender melhor o consumo de energia do micro-ondas, é essencial analisar fatores como potência, frequência de uso e tempo de funcionamento. Em média, esse eletrodoméstico consome cerca de 14 kWh por mês, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), variando de 1,00 kWh a 1,50 kWh por hora durante o funcionamento.
A etiqueta de eficiência energética, presente no selo Procel, fornece informações essenciais, como potência e a nota do INMETRO relacionada ao consumo, orientando o consumidor na escolha de um modelo mais eficiente.
Forno elétrico ou air fryer?
O forno elétrico, devido às altas temperaturas necessárias para seu funcionamento, tem uma potência superior a 1500 watts, consumindo mais energia do que o micro-ondas. O tempo de cozimento, o tamanho e o hábito de preaquecer contribuem para esse consumo elevado. Já em relação à air fryer, a comparação varia de acordo com a potência do modelo, mas geralmente, um micro-ondas de 1000 watts consome menos energia.
Para otimizar o uso do micro-ondas e reduzir o consumo energético, é possível adotar algumas práticas. Evitar o modo stand by, desconectando o aparelho quando não estiver em uso, pode reduzir o consumo médio de 5w. Além disso, fazer um uso consciente do micro-ondas, preferindo aquecer alimentos em porções menores ou que não demandem muito tempo de cozimento, contribui para uma maior eficiência energética.
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