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Governo decide manter medidas adicionais no próximo período úmido para elevar reservatórios

RIO DE JANEIRO (Reuters) – A Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg) decidiu nesta sexta-feira pela permanência de medidas adicionais no próximo período úmido, entre novembro deste ano e fevereiro de 2022, com o objetivo de elevar os reservatórios de hidrelétricas do país, informou o Ministério de Minas e Energia em nota.

Dessa forma, o governo manterá flexibilizações hidráulicas nas usinas hidrelétricas Jupiá e Porto Primavera durante o período úmido. Já a operação flexibilizada para o horizonte a partir de março do próximo ano será avaliada oportunamente, em nova reunião da Creg.

Nos últimos dias, destacou o ministério, foi reportado um aumento das chuvas no país, especialmente na Região Sul, com características que apontam para a transição para o período tipicamente úmido, dentro dos padrões usuais. Há ainda expectativa de ocorrência de chuvas em maiores volumes nas regiões Sudeste/Centro-Oeste no curto prazo.

“No entanto, apesar do aumento das chuvas, a situação ainda requer atenção, fato também impactado pelas atuais condições do solo, bastante seco, e, portanto, maiores dificuldades de transformação das chuvas em vazões, ou seja, em volumes significativos de água que chegam nos reservatórios do país”, disse a pasta, após reunião da Creg.

Em relação ao atendimento para os próximos meses, o ministério apontou a possibilidade de ser necessário o uso marginal da reserva operativa para atendimento de potência no cenário conservador apresentado, em alguns momentos do mês de outubro de 2021 e em menor escala nos meses de novembro e dezembro.

“Esta possibilidade se reduz significativamente a partir do aumento das disponibilidades energéticas advindas das ações excepcionais em curso”, ponderou o ministério.

A Creg foi criada para gerir medidas necessárias de enfrentamento a maior seca em mais de 90 anos em reservatórios de hidrelétricas, principal fonte geradora de energia do Brasil.

(Por Marta Nogueira)

Fonte: R7 – Economia

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