
São Paulo, Brasil
A diretoria do Flamengo tem quatro objetivos no restante de 2021.
O primeiro é vencer a Libertadores da América. O segundo, a Copa do Brasil. O terceiro, o Brasileiro. E o quarto, ganhar o Mundial, em uma provável final com o Chelsea, vencedor da Champions League.
O planejamento do clube levava em consideração a possibilidade de uma viagem para o Japão, para decidir o Mundial de Clubes, caso se confirmasse a conquista da Libertadores
Só que a viagem pode não acontecer. E por um ótimo motivo. A cidade do Rio de Janeiro se lançará como candidata a sediar o Mundial. O Egito e a África do Sul surgem como rivais na disputa.
As chances do Rio são reais.
“Temos total condição, o Maracanã, o Engenhão… Tem vários jogos além da final. A cidade se colocará, sim, como postulante a sediar essa final. Temos experiência em sediar grandes eventos, Copa do Mundo, Olimpíadas.
“A cidade do Rio está absolutamente apta a sediar esses jogos. Com o Flamengo sendo um dos times que caminha para essa final, não tenho dúvidas de que seria uma alegria para o Brasil e para o carioca”, disse o secretário de Fazenda e de Planejamento, Pedro Paulo.
Dirigentes e conselheiros do Flamengo se empolgaram com essa notícia. Virou mais um grande incentivo para a semifinal da Libertadores.
Porque o clube carioca pouparia toda a logística obrigatória. De poupar atletas para o Mundial, abrindo mão dos jogos finais do Brasileiro. Para o time viajar e adaptar ao fuso horário.
Ser a Prefeitura do Rio de Janeiro vencer a concorrência, seriam os clubes de fora que viriam para atuar no Maracanã ou Engenhão. E se desgastariam.
Principalmente o Chelsea, representando a Europa. Em dezembro, o inverno é muito gelado na Inglaterra. Em dezembro, o Brasil viverá pleno verão. O fuso horário seria de quatro horas.
A cúpula da Conmebol também gostaria que a competição acontecesse na América do Sul. Por uma questão de destacar sua importância no cenário mundial.
Lógico que também seria interessante para o Atlético Mineiro ou para o Palmeiras jogar no Rio de Janeiro e não do outro lado do mundo, no Egito ou na África do Sul.
A pressão junto à Fifa já começou.
O Rio de Janeiro promoveu o primeiro Mundial de Clubes da Fifa, em 2000, quando o Corinthians foi campeão.
A direção rubro negra não quis se manifestar oficialmente.
Para ela, só quando se o Flamengo vencer a Libertadores, aí poderá assumir os riscos de palpitar sobre a competição.
O Mundial irá entre 9 e 19 de dezembro.
“Acreditamos que a volta do público, com os protocolos sendo seguidos, como o próprio secretário da Saúde Daniel Soranz acompanhou, com responsabilidade… É possível voltar de forma ordeira.
“Não tenho dúvidas de que a estratégia estabelecida pelo prefeito Eduardo Paes, e pela prefeitura, é de retorno responsável, não só do Maracanã, como do Engenhão [Nilton Santos] também. E o Rio de Janeiro [fica] aberto para trazer novos eventos esportivos para a cidade. Estamos iniciando as discussões para que a final do Mundial de Clubes possa ser no Rio, à medida que Tóquio abriu mão.
“Estamos nos movimentando junto ao Flamengo (administrador do Maracanã), à CBF, e também junto à Fifa para que a cidade possa concorrer à sede da final”, reforça Pedro Paulo.
A CBF também fará o que for possível para apoiar o projeto da Prefeitura Carioca para levar o Mundial ao Rio de Janeiro.
Enquanto isso, a diretoria já entrou em contato com o estafe de Daniel Alves. O eventual reforço não pode jogar a Libertadores e nem a Copa do Brasil. Mas estaria livre para o Brasileiro e o Mundial de Clubes.
E, de preferência, no Maracanã.
A resposta da Fifa sairá em breve…