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Com fome de energia, China se volta aos EUA e Europa prepara planos de alívio

Por Chen Aizhu e Jessica Jaganathan e Scott DiSavino

(Reuters) – A crise de energia da China se aprofundou nesta sexta-feira, com os preços do carvão atingindo uma máxima recorde em meio ao clima mais frio e os preços do gás também em alta, levando as principais empresas de energia a procurarem acordos de longo prazo com fornecedores norte-americanos, disseram fontes à Reuters.

A segurança energética atingiu o topo das agendas governamentais na Ásia e na Europa, à medida que a escassez de carvão e os preços do gás em alta provocaram cortes de energia e congestionaram fábricas fornecedoras de grandes marcas como Apple, no momento em que a economia global se recupera das restrições do coronavírus.

Para proteger os consumidores da alta dos preços, conforme o inverno se aproxima, os líderes da União Europeia parecem dispostos a liberar Estados membros a adotar medidas emergenciais, incluindo limites de preços e subsídios, em uma cúpula na próxima semana.

A China, maior exportador mundial, foi particularmente atingida e grandes empresas de energia, como a Sinopec Corp e a China National Offshore Oil Company (CNOOC), estão em negociações avançadas sobre contratos de longo prazo com exportadores de gás natural liquefeito (GNL) dos EUA, disseram fontes à Reuters.

As discussões podem levar a negócios no valor de dezenas de bilhões de dólares que aumentariam as importações de GNL dos Estados Unidos para a China nos próximos anos. Em contraste, no auge das tensões comerciais sino-americanas, em 2019, o comércio de gás entre os dois países foi brevemente suspenso.

“Como empresas estatais, as companhias estão todas sob pressão para manter a segurança de oferta, e a recente tendência dos preços mudou profundamente a imagem da oferta de longo prazo na mente das lideranças”, disse um trader de Pequim.

Em um golpe à luta contra o aquecimento global, a China e outros países se voltaram no curto prazo ao carvão. Pequim também tomou uma série de medidas para conter os aumentos de preços, incluindo o aumento da produção doméstica de carvão e o corte de oferta para indústrias demandando energia.

Fonte: R7 – Economia

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