Diante da previsão de um aumento expressivo em casos de demência até 2050, torna-se crucial adotar estratégias preventivas desde cedo.
Exploramos alguns hábitos fundamentais para a preservação da saúde cerebral, enfatizando a importância de ações preventivas contra a demência.
Veja também
Hábitos para manter um estilo de vida saudável – Imagem: Wallau Saúde/Reprodução
1. Atividade física
Exercícios físicos são essenciais para a saúde cerebral. A Organização Mundial da Saúde recomenda entre 150 e 300 minutos de atividade aeróbica moderada a intensa por semana.
Essas atividades incluem caminhada rápida, natação, ciclismo ou quaisquer exercícios que aumentem a frequência cardíaca.
Os benefícios dos exercícios para o cérebro são vastos, incluindo a melhoria do fluxo sanguíneo e a redução do risco de doenças cardiovasculares, as quais estão relacionadas ao desenvolvimento da demência.
2. Prevenção de lesões cerebrais
A prevenção de lesões cerebrais é um aspecto crucial na luta contra a demência. Lesões na cabeça podem causar danos cerebrais que elevam o risco de demência.
Medidas preventivas incluem o uso de capacetes ao andar de bicicleta ou praticar esportes de contato, bem como tomar cuidado com quedas na vida cotidiana, especialmente para pessoas mais velhas.
3. Prevenção do diabetes
O diabetes tipo 2 é outro fator de risco conhecido para a demência. Manter uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais e grãos integrais, realizar exercícios físicos regularmente e manter um peso corporal saudável são medidas-chave para prevenir o diabetes.
Essas ações não apenas reduzem o risco de diabetes, como também contribuem para a saúde geral do cérebro.
4. Controle da pressão arterial
A relação entre hipertensão e demência é alarmante. Estudos indicam que a hipertensão, especialmente na meia-idade, aumenta o risco de desenvolver demência na terceira idade.
Portanto, monitorar e manter a pressão arterial sob controle é fundamental.
Isso pode ser alcançado por meio de uma dieta balanceada, redução do consumo de sal, prática regular de exercícios físicos e, quando necessário, uso de medicamentos prescritos.
5. Educação e atividade cognitiva
A importância da educação e do estímulo cognitivo na prevenção da demência é incontestável.
Estudos mostram que a continuidade da educação até o final da adolescência e o engajamento em atividades que desafiam o cérebro após os 45 anos são vitais.
Tais práticas incluem ler, resolver palavras cruzadas, aprender novos idiomas ou habilidades e até mesmo participar de cursos e oficinas. Esses estímulos mantêm o cérebro ativo e podem retardar significativamente o declínio cognitivo na velhice.
Além desses hábitos, é interessante tentar manter um estilo de vida saudável. Isso não só melhora a saúde cerebral, mas contribui para um envelhecimento saudável, aumentando a qualidade de vida e reduzindo o risco de demência.