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quinta-feira, novembro 28, 2024

Censo 2022: Na Casa Brasil IBGE, equipe técnica divulga os agregados por setores censitários e trajetos dos recenseadores

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira, 14, os dados referentes ao “Censo Demográfico 2022: Malha de setores Censitários: Agregados por Setores Censitários e Trajetos dos Recenseadores” na Casa Brasil IBGE, situada no Palácio da Fazenda, Centro do Rio de Janeiro (RJ). O evento contou com a presença dos ibgenenos e ibgeanas, sendo transmitido pelo IBGE Digital e pelas redes sociais do Instituto. Após duas horas de evento, a transmissão já tinha mais de 800 visualizações.

Este evento de divulgação contou com as presenças da diretora adjunta de Geociências, Patrícia Vida, da diretora de Pesquisas, Elizabeth Hypólito e do coordenador-geral do Censo Demográfico, Gustavo Junger. A equipe técnica, que apresentou os resultados, foi composta pelo gerente do Cadastro de Endereços do IBGE, Eduardo Baptista, pelo gerente da Gerência de Apoio Computacional da Coordenação Técnica do Censo Demográfico, Raphael Soares, e pelo pesquisador do Instituto, Felipe Leitão.

Elizabeth Hypólito destacou que as pesquisas realizadas pelo IBGE são importantes para chegar até os menores níveis de desagregação, os bairros. “Temos uma riqueza de informações, de potencialidade. A malha de setores censitários permite essa divulgação tão rica, ainda mais com um dado inédito, o trajeto dos recenseadores. Com estas divulgações, completamos uma gama de resultados do universo do Censo Demográfico”, ressaltou a diretora de Pesquisas do Instituto.

Elizabeth Hypólito destacou que as pesquisas realizadas pelo IBGE são importantes para chegar até os menores níveis de desagregação, os bairros

Para Patrícia Vida, a divulgação apresenta uma grande atualização dos dados das áreas urbanas e rurais, possuindo uma grande relevância. “Estas informações permitem composições com personalização do território, possibilitando cada vez mais a análise de áreas específicas de interesse dos usuários, utilizando esta malha censitária divulgada na data de hoje. Estes produtos nos permitem uma reflexão de como é importante saber cada vez mais além do evento que ocorre, mas também onde estes eventos ocorrem”, disse a diretora adjunta de Geociências.

Patrícia Vida destacou o papel da divulgação em apresentar uma grande atualização dos dados das áreas urbanas e rurais, possuindo uma grande relevância.

Gustavo Junger, coordenador do Censo Demográfico, evidenciou o alto volume de informações encontradas com uma demanda grande advinda da sociedade. “Ao longo do ano, foi uma série de pedidos e consultas sobre esta divulgação. A entrega destes resultados só foi possível graças ao esforço dos servidores do Instituto para realizar no tempo previsto”, expressou Junger.

Gustavo Junger, coordenador do Censo Demográfico, evidenciou o alto volume de informações encontradas com uma demanda grande advinda da sociedade

Malha dos setores censitários e agregados por setores censitários

Felipe Leitão abriu a apresentação técnica com os resultados da malha dos setores censitários com informações a respeito dos bairros, a situação e tipo dos setores censitários, além das áreas urbanas e rurais para fins censitários. De acordo com os resultados, o Brasil possui 468.097 setores censitários, distribuídos em 5.568 municípios. “80,09% dos habitantes brasileiros vivem nas áreas urbanas de alta densidade de edificações das cidades e sedes de distritos. Em contraste, 9,93% da população habita nas áreas rurais, inclusive aglomerados”, destacou o analista Felipe Leitão.

Felipe Leitão abriu a apresentação técnica com os resultados da malha dos setores censitários com informações a respeito dos bairros, a situação e tipo dos setores censitários, além das áreas urbanas e rurais para fins censitários

Outra informação é referente aos bairros mais populosos do país. No top-10, oito estavam no Rio de Janeiro (RJ). Campo Grande é o líder com 352.356 habitantes, seguido por Santa Cruz (249.130 hab.), Jacarepaguá (217.462 hab.) e Bangu (209.302 hab.), todos na zona oeste da capital fluminense. Outras informações podem ser encontradas aqui.

Leitão ainda explicou a evolução metodológica para o Censo Demográfico 2022. “Realizamos um processo de revisão conceitual, evolução da base tecnológica e a atualização da malha pós-coleta censitária. Passamos por uma evolução tecnológica nesses mais de dez anos em que foi possível realizar tais mudanças”, destacou o analista do IBGE.

Na sequência, Raphael Soares trouxe os dados referentes aos agregados por setores censitários, onde o usuário pode cruzar variáveis como sexo, idade, cor ou raça. “Ao todo, são 130 arquivos em 13 conjuntos, cada um contém cinco arquivos por setor, bairro, subdistrito, distrito e município, nos formatos. csv e .xlsx”, explicou Soares. Como exemplos, o gerente citou o setor censitário do Maracanã (RJ), Avenida Paulista (SP), Barra da Tijuca (RJ) e o bairro da Aldeota, em Fortaleza (CE).

Raphael Soares, gerente da Gerência de Apoio Computacional da Coordenação Técnica do Censo Demográfico, trouxe os dados referentes aos agregados por setores censitários

Por fim, foi a vez de Eduardo Baptista trazer as informações dos trajetos dos recenseadores. “Foram mais de 13,4 milhões de quilômetros percorridos, o que equivale a aproximadamente a 335 voltas na Terra. A média de trajetos percorridos por município foi de 2412 km”. O município com maiores extensões de trajetos originais foi a capital federal Brasília, com 55.617 km, já entre as Unidades da Federação, Minas Gerais foi a que teve a maior extensão de trajetos, com 461,96 mil quilômetros.

Eduardo Baptista, gerente do Cadastro de Endereços do IBGE, informou os trajetos dos recenseadores

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