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domingo, novembro 24, 2024

Ceilândia tem mais de R$ 151 milhões em investimentos para melhorar vida de seus 350 mil moradores

Região, que abriga 11,6% de toda a população do DF, recebeu obras e serviços em diversas áreas, da infraestrutura à segurança, passando por saúde, educação e lazer

Região mais populosa do Distrito Federal, Ceilândia recebeu, nos últimos anos, uma série de obras em diversas áreas — como infraestrutura, saúde e educação — para beneficiar a vida de seus mais de 350 mil moradores — que equivalem a 11,6% de toda a população do DF. Só em serviços já concluídos, sem contar os que ainda estão em execução, os investimentos superam R$ 151 milhões, de acordo com a Secretaria de Governo.

Aos pés do cartão-postal da região, a Caixa D’água, uma das principais mudanças: a primeira etapa da reforma da Hélio Prates, de lá — da via M1 — até a N3, altura da Fundação Bradesco. O trabalho, que vai além da pista, incluindo construção de calçadas e estacionamento, teve investimento de R$ 20,2 milhões e geração de 120 empregos diretos e indiretos. Ainda em relação à Hélio Prates, houve a construção da via de ligação até a Avenida Principal do Sol Nascente, obra que teve investimento de R$ 4,6 milhões.

A infraestrutura teve ainda a restauração e/ou pavimentação da DF-087, da vicinal 311 e da DF-180, no Monjolinho e no trecho do entroncamento da BR-070 ao entroncamento da BR-080 — este último ainda em execução. O investimento total supera os R$ 20 milhões.

Para pedestres e ciclistas, houve a construção da ciclovia na DF-459, a construção ou reforma de mais de 30 km de calçadas e a troca de 5.425 lâmpadas convencionais por de LED — com investimento de R$ 5,2 milhões. “Estamos fazendo a zeladoria na cidade como um todo”, destaca o administrador regional, Dilson Resende, que ainda acrescenta a instalação de pontos de ônibus de concreto e a desobstrução e mapeamento da rede de drenagem pluvial para mitigar os transtornos à população durante o período das chuvas.

Outras áreas

A educação foi outra área atendida. Desde 2019, três Centros de Educação da Primeira Infância (Cepis) foram construídos — Papagaio (EQNP 06/10), Jandaia (SHPS EQ 500/700) e 8/12 (EQNP 8/12) — e mais dois estão em obras — na QNO 18 e na QNP 11. O investimento total é de mais de R$ 21 milhões. Também houve a reforma do Centro de Ensino Médio (CEM) 10, a reconstrução da Escola Classe 59 e a ampliação da Escola Classe Córrego das Corujas.

Na saúde, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e uma Unidade Básica de Saúde (UBS) foram inauguradas em 2021, com investimento de R$ 8,7 milhões | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

Em esporte e lazer, há a reforma e construção de diversas praças — como a do Metrô, a dos Eucaliptos e o Parque do Setor O — e de campos sintéticos: na Feira do Produtor, um construído do zero, enquanto no Centro Olímpico Parque da Vaquejada, um totalmente refeito. Na zeladoria, houve a construção de 20 equipamentos Papa-Lixo — com investimento de R$ 35 mil, cada — e um Papa-Entulho — que teve investimento de R$ 173,8 mil — espalhados por toda a cidade.

Na saúde, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e uma Unidade Básica de Saúde (UBS) foram inauguradas em 2021, com investimento de R$ 8,7 milhões. A segurança, por sua vez, contou com a reforma da 15ª Delegacia de Polícia (DP), concluída em 2020. Já na assistência social, foi feita a manutenção do Restaurante Comunitário, dos três Centros de Referência de Assistência Social (Cras), dos dois Centros de Convivência (Cecons) e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) da região, além da construção de uma Casa da Mulher Brasileira.

Outro destaque foi a reforma completa do Setor de Indústria da Ceilândia, com execução da pavimentação asfáltica e da rede de drenagem e urbanização da área. “Os empresários não tinham interesse de vir por falta de infraestrutura. Desde 2019, foram feitos esses serviços e, hoje, ele se tornou um setor atrativo”, conta Dilson Resende.

O administrador aponta que todos os serviços foram executados atendendo a uma premissa primordial: ouvir a população. “Só podemos definir as melhorias por necessidade da comunidade. Quem sabe o que precisa é quem está na ponta. Então, nós abrimos o gabinete, recebemos a comunidade e isso deu uma sensação de pertencimento com a gestão”, conta o gestor. “A gente tem conseguido atender, ouvir e dar o retorno em cada área da maneira que as pessoas esperam”, arremata.

Fonte: Agência Brasília

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