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segunda-feira, novembro 25, 2024

Nova espécie de lesma-do-mar é descoberta nas águas do Reino Unido

Na segunda-feira (4), uma nova espécie de lesma-do-mar foi descoberta em águas britânicas pelos pesquisadores do Centro de Ciência do Meio Ambiente, Alimentação e Aquicultura (CEFAS) do Reino Unido.

A criatura marinha, identificada como Pleurobranchaea britannica, é um molusco marinho pertencente a um grupo de animais que não possuem concha.

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Curiosamente, tais espécies são comumente encontradas em águas mais quentes, como no Mediterrâneo e no Senegal, o que despertou a atenção dos pesquisadores.

A nova criatura foi reconhecida como especial pelo biólogo marinho Ross Bullimore, membro da equipe de descoberta.

Estudos laboratoriais confirmam novidade

Após a coleta do espécime, de aproximadamente 5 cm de comprimento, foram feitas análises genéticas e morfológicas em laboratório. Os resultados confirmaram que o animal marinho é, de fato, uma nova espécie.

Posteriormente, a descoberta foi registrada em um artigo publicado na revista Scientific Journal of Zoosystematics and Evolution.

Características e hábitos da nova espécie

Uma criatura misteriosa revela-se nas águas do Reino Unido – Imagem: Scientific journal of Zoosystematics and Evolution/Reprodução

A Pleurobranchaea britannica tem a cor marrom-avermelhada com manchas brancas e uma peculiaridade: brânquias que lembram plumas, projetadas em um dos lados do corpo.

Mesmo que pareça inofensiva para os seres humanos, é um predador aguerrido que tem sua dieta encontrada em outros invertebrados, como anêmonas e vermes.

Os pesquisadores acreditam que essa nova espécie pode ser um indicador útil para monitorar a saúde dos ecossistemas marinhos e os impactos das mudanças climáticas.

Sinais de mudanças climáticas

“A descoberta de uma espécie comum em águas mais quentes aqui no Reino Unido pode ser um sinal de que esses grupos estão se adaptando e expandindo seus habitats, possivelmente devido às mudanças climáticas”, explica o biólogo Ross Bullimore.

Ele acrescenta que a descoberta reforça o quanto ainda há para se aprender sobre a biodiversidade marinha nas águas do Reino Unido.

Espera-se que o estudo dessa espécie contribua para a conservação dos habitats costeiros, que estão gravemente ameaçados pelo aquecimento global, poluição e pesca excessiva.

Fonte: R7 – Tecnologia

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