Os resultados em campo apresentados pelo Galo estão refletindo em questões extra-campo de seus torcedores. Em resumo, o projeto artístico “Califórnia Alvinegro”, localizado nas proximidades da Arena MRV, foi bastante criticado nas redes sociais. O grafite do rosto do rapper Djonga, torcedor fanático do Atlético-MG, tem gerado debates sobre a relevância do cantor na história do clube.
A princípio, o projeto em questão tem por objetivo eternizar figuras marcantes que estampam e ousaram vangloriar o escudo do Galo. Na arte em questão é possível ver rosto de torcedores conhecidos e personagens comuns das arquibancadas alvinegras. Entretanto, a presença da Djonga não tem gerado grandes discussões nas redes sociais. Confira abaixo:
Enquanto alguns torcedores erguem a bandeira antirracista pertinente a Djonga, outros criticam a insistência de levantar questões raciais ao legado do Galo. De modo geral, o debate tem repercutido devido divergências políticas, uma vez que o cantor é esquerdista e uma parcela de atleticanos se enquadra na direita.
Torcida do Galo tem razão nas críticas?
A princípio, Felipe Arco, idealizador do projeto, arrecadou fundos para que o Califórnia Alvinegro fosse colocado em prática. Com o auxílio dos demais torcedores do Galo, foi angariada alta quantia para a compra de tintas e materiais necessários para que os grafites saíssem do papel. Sendo assim, os atleticanos contrários à presença de Djonga caíram em cima do grafiteiro, uma vez que contribuíram para o andamento da ação.
Apesar dos conflitos, a imagem de Djonga não deve sair dos muras envoltos da Arena MRV, uma vez que a função do projeto é retratar o rosto de quem representa o Atlético-MG. Sendo assim, figuras públicas e membros históricos do Galo permanecerão eternizados independente das divergências de opiniões.