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Cerca de vinte chefes de Estado e de governo, a maioria europeus, vão se reunir na segunda-feira, 26, em Paris, para reiterar sua unidade e seu apoio à Ucrânia, em situação muito difícil após mais de dois anos de guerra com a Rússia.
A grande maioria dos dirigentes europeus, entre eles o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o presidente polonês, Andrzej Duda, assim como os primeiros-ministros da UE, vão participar desta reunião no palácio presidencial francês, que estará aberta a uma intervenção por videoconferência do presidente ucraniano, Volodimir Zelensky.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, não irá à reunião “por questões de agenda”. Já o premiê eslovaco, Robert Fico, estará presente. Estes países são os dois membros da UE mais reticentes em relação à Ucrânia.
Representantes de Estados Unidos e Canadá participarão da reunião, assim como o chefe da diplomacia britânica, David Cameron.
Embora não estejam previstos novos anúncios de ajuda, os participantes vão examinar os meios para “agir melhor e de forma mais decisiva”, depois de o governo ucraniano informar, neste domingo (25), que metade das armas ocidentais prometidas chegam com atraso.
Vários países europeus, como França, Alemanha e Itália, assinaram acordos bilaterais de segurança com a Ucrânia, mas a UE tem dificuldades para cumprir os compromissos, especialmente sobre a entrega de projéteis de artilharia.
E a ajuda americana, crucial para a Ucrânia, está bloqueada pelos legisladores republicanos alinhados a Donald Trump, majoritários no Congresso.