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quarta-feira, novembro 27, 2024

Imperatriz, Beija-Flor e Grande Rio são destaques

BRUNA FANTTI

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS)

As escolas Imperatriz, Beija-Flor e Grande Rio foram os destaques da primeira noite do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro, na noite deste domingo (11) e madrugada de segunda (12) na Marquês de Sapucaí.

Nos demais desfiles, Porto da Pedra, após 12 anos no grupo de acesso, cometeu erros que podem rebaixá-la novamente. O Salgueiro fez um desfile mais simples e a Unidos da Tijuca, morno.

Com samba-enredo e fantasia de fácil entendimento, a Imperatriz Leopoldinense mostrou porque é forte candidata ao bicampeonato. O refrão “vai clarear /olha o povo cantando na rua/ a Imperatriz desfila com a sorte virada para a lua” foi cantado à capela pelo público presente quando a bateria fazia pausas intencionais.

A escola apresentou o enredo “Com a sorte virada para a lua segundo o testamento da cigana Esmeralda”, do carnavalesco Leandro Vieira, que teve como inspiração, assim como em 2023, em uma história de cordel.

Com um balão à gás com figuras celestes, a escola levantou um integrante ao ar, que flutuava sobre a ala “a caravana em festa”. As alegorias eram trabalhadas nos detalhes, mas não comprometia a interpretação, como os olhos de videntes e os signos do zodíaco, em uma atmosfera exotérica.


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A Beija-Flor também fez um desfile suntuoso com o enredo “Um delírio de Carnaval: na Maceió de Rás Gonguila”, com destaque para a harmonia. No entanto, com vários símbolos repetidos, as fantasias dificultavam o entendimento da mensagem carnavalesca.

Além disso, a escola deve perder pontos na evolução -a quinta alegoria travou pouco depois de entrar na avenida e um grande buraco foi deixado.

A Grande Rio fez um desfile com uma tendência dos grandes shows de rock: a pulseira que ilumina e dialoga com o espetáculo conforme a música toca. Além disso, inovou com um primeiro setor escuro e cores vibrantes, algumas em neon.

A escola desfilou o enredo “Nosso Destino É Ser Onça”, inspirado no livro “Meu Destino É Ser Onça” (Ed. Record, 2009), de Alberto Mussa, que aborda a criação do mundo pelo mito tupinambá.


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Fonte: R7 – Entretenimento

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