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Mais do que entregar chaves, títulos de propriedade ou módulos sanitários, buscamos promover dignidade aos beneficiários dos programas do Governo do Estado nessa área.
Com base nos dados do Cadastro Único, que mapeia a vulnerabilidade social, a estimativa de famílias sem habitação no RS é de 168.300. Trabalhamos para reduzir, ao máximo, essa demanda com a construção de projetos de moradia digna. Aqui se aplica, mais do que nunca, o conceito de segurança habitacional, formada por um conjunto de medidas que visam o desenvolvimento das pessoas, por meio da oferta de condições seguras, sustentáveis e saudáveis de moradia, com respeito às características de cada comunidade.
É a combinação desses fatores que garante ao cidadão estabilidade residencial e a possibilidade de crescimento individual e em sociedade. Edificações feitas seguindo o padrão de qualidade do mercado, além de garantir conforto aos moradores, estão em consonância com as diretrizes de prevenção de acidentes e enfrentamento de desastres naturais.
O acesso a instalações sanitárias convenientes e a sistemas efetivos de esgoto são fundamentais para evitar a disseminação de doenças. A infraestrutura urbana, composta por vias pavimentadas, calçamento, zonas de lazer, entre outros itens, provoca o sentimento de pertencimento às localidades e fomenta a integração social com a disponibilização de espaços que estimulem a confraternização entre vizinhos e a habitação coletiva e colaborativa.
Mas todo esse conceito só faz sentido se tiver o objetivo de mudar realidades e a capacidade de gerar transformações. São os sonhos que sonhamos juntos que nos movem ao trabalho. Neste sentido, estamos desenhando um programa de moradia digna à população idosa carente do estado. Recentemente lançamos um projeto habitacional para o envelhecimento saudável. Ao Poder Público cabe a organização estrutural de um ambiente residencial protegido e sadio, que permita aos moradores avançar no processo de fazer com que um imóvel se torne um lar.
