O inverno rigoroso no Hemisfério Norte já provocou a morte de, pelo menos, 40 pessoas nos Estados Unidos (EUA). As vítimas residiam em nove Estados norte-americanos afetados pelas tempestades desde o dia 12 de janeiro. As autoridades locais registraram mortes em Arkansas, Illinois, Kansas, Mississippi, Nova York, Oregon, Pensilvânia, Tennessee e Wisconsin.
O Estado do Tennessee registrou o maior número de mortes por causa do clima severo. De acordo com a CNN, um motorista de caminhão morreu na noite de segunda-feira 15, quando perdeu o controle do veículo enquanto transitava por uma rodovia da região de Knoxville. Ele bateu contra um trailer, segundo a polícia local. No total, 14 pessoas morreram no Tennessee um função do mau tempo.
Mais de 85 mil casas
Por causa dos efeitos da chuva congelante e do vento intenso que atinge a região noroeste do Pacífico, mais de 85 mil residências tiveram o fornecimento de eletricidade interrompido na manhã de quarta-feira 17. O serviço meteorológico local emitiu um alerta sobre as condições das estradas.
“Viajar pode ser muito difícil ou impossível. Áreas com rajadas de vento reduzirão significativamente a visibilidade. As condições perigosas afetarão o trajeto matinal. Haverá frio intenso de até 10 graus abaixo de zero, que pode resultar em hipotermia se não forem tomadas as devidas precauções”.
Mais frio intenso e neve
Há outra massa de ar gelado prevista para alcançar o centro-norte dos EUA na noite desta quinta-feira, 18. De acordo com os especialistas, o frio intenso — e considerado anormal — vai afetar grande parte do centro e do leste do país a partir de sexta-feira 19, e deve permanecer durante o fim de semana.
Os habitantes da região central dos EUA poderão experimentar sensação térmica em níveis perigosos na sexta-feira, o que contribui para o aumento do risco de congelamento e hipotermia.
Por fim, os especialistas reforçam que a combinação de neve e ventos fortes pode tornar as viagens perigosas. Cancelamentos de voos e atrasos em função das tempestades nos EUA também são esperados, sobretudo depois de escolas e repartições governamentais terem sido fechadas.
