O livro de memórias de Crystal Hefner, intitulado ‘Only Say Good Things – Surviving Playboy and Finding Myself’ (‘Só Diga Coisas Boas – Sobrevivendo à Playboy e Me Encontrando’ em tradução livre), lançado na última terça-feira (23/01), continua a gerar controvérsias ao revelar detalhes sobre o relacionamento da viúva com o criador da revista Playboy, Hugh Hefner.
No livro, Crystal expõe parte dos hábitos sexuais peculiares de Hefner e alega ter se sentido “presa” ao casamento com o magnata. As declarações polêmicas não passaram despercebidas, mas encontraram resistência por parte de Jennifer Saginor, filha do médico e melhor amigo de Hugh Hefner, Dr. Mark Saginor.
Jennifer desmentiu algumas das alegações de Crystal, acusando-a de buscar retorno financeiro e questionando a consistência de suas declarações. “Tire suas orelhas de coelhinha. Pare de promover uma marca da qual você diz ser uma vítima. É inconsistente”, afirmou em entrevista ao Daily Mail.
Hugh Hefner é alvo do livro de sua viúva
Saginor ainda destacou que Crystal escolheu estar na Mansão Playboy e retornar voluntariamente. “Eu estive lá por quatro décadas, e ela por sete anos. Crystal sabia onde estava se metendo. Ela foi paga pelos serviços. Ela promoveu e continua a promover a marca. Depois de ganhar milhões de dólares, ela vem dizer que foi mantida lá contra a própria vontade”, disse.
No livro, Crystal relata orgias organizadas por Hugh Hefner com mais de 200 mulheres, descrevendo a situação como constrangedora. A viúva também revela detalhes desconfortáveis sobre a dinâmica da mansão durante esses eventos.
O casamento de Hugh e Crystal, iniciado em 2012, quando ele tinha 86 anos e ela 26, durou até o falecimento do magnata em 2017, após uma parada cardíaca causada por infecção da bactéria e.coli.