Oliver Bearman
Frederic Vasseur admitiu a “possibilidade” do impressionante Oliver Bearman fazer sua estreia em tempo integral na Fórmula 1 com a Haas em 2025.
Quando Carlos Sainz foi diagnosticado com apendicite pouco antes do último treino livre em Jeddah, Bearman foi retirado do paddock da Fórmula 2 e vestiu um macacão vermelho.
Ele recebeu a bandeira quadriculada em sétimo e impressionou quase todo o paddock da F1.
“O que eu gosto é que ele representou os novatos”, disse o piloto holandês Ho-Pin Tung ao Viaplay. “Não houve novos pilotos este ano, mas agora vemos que você pode colocar um novato na F1 e eles se saem bem”.
Tom Coronel, veterano do automobilismo, vai um passo além.
“É hora de algumas pessoas deixarem o pelotão agora”, declarou ele. “Quantos pilotos saíram e voltaram? (Kevin) Magnussen, (Nico) Hulkenberg. Apenas fique longe e dê uma chance a esses novos caras. Esse garoto pertence à F1”.
Tung concordou: “A Haas já está interessada nele”.
Na verdade, Bearman deverá fazer seis sessões de treinos para a pequena equipe afiliada à Ferrari ao longo de 2024 – mas Vasseur está tentando controlar o entusiasmo e as expectativas.
“Ele fez uma corrida, então a melhor maneira de ajudá-lo é não tirar nenhuma conclusão”, afirmou o francês. “Precisamos ter calma. Em algumas semanas, esse resultado será esquecido”.
“Ele terá oportunidades durante a temporada para treinar e testar o carro, mas seu objetivo este ano é a F2 e agora ele precisa alcançar os rivais”.
Entretanto, um lugar na Haas em 2025 é uma “possibilidade” para Bearman, admite Vasseur. E isso também parece ser apoiado pelo presidente da Ferrari, John Elkann.
“Um dos grandes esforços da Ferrari nos últimos anos tem sido se concentrar nos jovens”, disse ele na Arábia Saudita ao ser questionado sobre Bearman.
Porém, nem todos, ficaram muito impressionados com Bearman em Jeddah.
“Quando (Sergio) Perez é meio segundo mais lento que Max (Verstappen), ele é uma panqueca – mas quando Bearman é meio segundo mais lento que (Charles) Leclerc, ele é absolutamente fantástico?” questionou o comentarista holandês Olav Mol no Ziggo Sport. “Eu acho que não”.
