A Suécia tornou-se, nesta quinta-feira (7), o 32º membro da Otan durante uma cerimônia em Washington – uma adesão impulsionada pela invasão russa da Ucrânia, que põe fim a dois séculos de não alinhamento do país escandinavo.
“Coisas boas acontecem para aqueles que esperam”, disse o secretário de Estado americano, Antony Blinken, ao receber os documentos de adesão das mãos do primeiro-ministro da Suécia, Ulf Kristersson, após a ratificação dos outros 31 países-membros da Aliança.
A adesão da Suécia na Otan é uma “vitória para a liberdade”, afirmou Kristersson.
Estocolmo anunciou sua candidatura à Otan em maio de 2022, poucos meses após o início da invasão russa da Ucrânia.
Sua vizinha, a Finlândia, apresentou sua candidatura ao mesmo tempo, e foi admitida em abril de 2023.
As tropas suecas contam com 50.000 soldados, cerca da metade formada por reservistas. Em janeiro, o primeiro-ministro sueco declarou que seu país está disposto a fornecer tropas às forças da Otan na Letônia.
Para a Rússia, em termos geopolíticos, a adesão da Finlândia seguida pela da Suécia representa um cerco por países-membros da Aliança no Mar Báltico, descrito por analistas como um “lago da Otan”.
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© Agence France-Presse