Programação faz parte do festival sobre o tema anual do museu. Atividades vão ocorrer nos dias 4 e 5 de setembro
Nos dias 4 e 5 de setembro o SESI Lab vai realizar o festival Bio, que promove uma série de debates e rodas de conversa sobre questões relacionadas ao tema anual do museu: biodiversidade e bioeconomia. A programação conta com a presença de pesquisadores, empreendedores e especialistas de diferentes regiões do país que estudam as perspectivas e desafios da bioeconomia e a importância da biodiversidade brasileira.
O Brasil é o país com a maior biodiversidade do mundo. Estima-se que 20% do número total de espécies estão aqui. Essa grande diversidade biológica chama atenção tanto para o potencial da bioeconomia brasileira como para a urgência da preservação da fauna e flora.
O tema anual do SESI Lab orienta as ações educativas desenvolvidas pelo museu e sua programação cultural. Serve também para nortear os debates realizados e chamar atenção da população para o assunto, que é tão urgente nos dias de hoje.
A superintendente de cultura do Serviço Social da Indústria (SESI), Cláudia Ramalho, explica que trazer esse assunto para o SESI Lab é urgente e muito necessário.
“Pensar no que podemos fazer para combater a crise climática é essencial e o museu também é um local para isso. Precisamos unir forças para encontrar caminhos cada vez mais sustentáveis e verdes para o país”, explica.
Para participar da programação do festival é necessário se inscrever gratuitamente.
Além dos debates, o museu realiza a 15ª edição do Night Lab na noite do dia 5 de setembro e vai oferecer, em parceria com a Caixa Econômica, entrada gratuita no museu no próximo domingo (8/9).
Caminhos para a bioeconomia
A bioeconomia pode ser descrita como o conjunto de atividades que visam a produção de bens e serviços baseados em recursos biológicos. Esses produtos incluem fármacos, cosméticos, insumos para a bioenergia, alimentos funcionais, produtos biodegradáveis e outros itens derivados de matéria natural. Ela é um modelo econômico que busca produzir bens e serviços de maneira eficiente, focando no uso responsável e na conservação da biodiversidade.
A ideia é combinar conhecimento científico, saberes tradicionais, inovações e tecnologia para criar valor, gerar empregos, promover sustentabilidade e contribuir para o equilíbrio climático.
Uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Bioinovação, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), projeta que a bioeconomia pode acrescentar US$ 284 bilhões por ano ao faturamento industrial até 2050.