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sexta-feira, abril 11, 2025

Saúde capacita profissionais da rede pública em emergências obstétricas

Com o objetivo de aprimorar o atendimento a gestantes e reduzir riscos para mães e bebês, profissionais da rede pública de saúde do Distrito Federal participaram de um curso de capacitação em emergências obstétricas. As aulas foram ministradas no Centro de Treinamentos do Núcleo de Educação e Urgências do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e utilizou a metodologia de simulação realística para treinar habilidades essenciais no enfrentamento de complicações maternas e neonatais.

Para o enfermeiro Renato Lopes Santos, que trabalha na Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) há seis anos e participou do curso, a iniciativa é fundamental para garantir um atendimento mais seguro e eficaz. “Essa é uma oportunidade fantástica de atualização. A Secretaria nos oferece essa capacitação, que está diretamente alinhada com nossa prática diária. O treinamento nos prepara para situações em que uma intervenção rápida pode salvar vidas”, afirma.

Nesta edição, 30 médicos e enfermeiros de diversos Centros Obstétricos da rede pública participaram da capacitação. De acordo com a gerente Serviços de Enfermagem Obstétrica e Neonatal da SES-DF, Gabrielle Oliveira de Mendonça, mais de 250 profissionais foram treinados entre 2019 e 2025.

Ela detalha que a capacitação busca atuar diretamente sobre as chamadas “três demoras”, apontadas como principais causas de óbito materno: a demora em perceber a necessidade de atendimento, a dificuldade de acesso à assistência e a tardia intervenção hospitalar. “Nosso objetivo é preparar os profissionais para agir no momento correto, garantindo uma resposta rápida e eficaz dentro das unidades de saúde”, enfatiza.

Para Renato Lopes Santos, enfermeiro que trabalha na SES há seis anos e participou do curso, a iniciativa é fundamental para garantir um atendimento mais seguro e eficaz. Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF

Foco na prevenção

A formação abordou temas críticos, como hemorragia pós-parto, hipertensão gestacional e sepse materna. A ginecologista aposentada Lucila Nagata, voluntária no curso, ressalta a importância da reciclagem profissional. “Fui voluntária para dar aulas nesse curso pela primeira vez em 2019, quando a mortalidade materna estava alta no Distrito Federal. A capacitação teve um impacto significativo, reduzindo os óbitos no ano seguinte. Desde então, seguimos aprimorando o curso para garantir mais segurança a gestantes e bebês”, explica.

“Fui voluntária para dar aulas nesse curso pela primeira vez em 2019, quando a mortalidade materna estava alta no DF. A capacitação teve um impacto significativo, reduzindo os óbitos no ano seguinte. Desde então, seguimos aprimorando o curso para garantir mais segurança a gestantes e bebês”, afirma a voluntária Lucila Nagata. Foto: Sandro Araújo/ Agência Saúde-DF

Para a voluntária e médica intensivista, Samara Godelho, a informação é um dos pilares essenciais para a prevenção. Segundo a profissional, as gestantes devem estar atentas à própria saúde, buscar acompanhamento pré-natal adequado e se manter informadas sobre os sinais de alerta que indicam a necessidade de atendimento imediato.

“O mais importante é que as gestantes estejam bem informadas e engajadas no próprio pré-natal. Elas devem conversar com seus médicos para entender sua condição de saúde, conhecer os sinais de alerta. Ter essa consciência e acesso às informações corretas pode salvar vidas”, conclui.

 

*Fonte: Secretaria de Saúde do DF

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