Uma operação emergencial no Complexo da Maré, zona norte do Rio de Janeiro, para recuperar um caminhão-cegonha que transportava 11 veículos de luxo, teve um intenso tiroteio, nesta quinta-feira (8).
De acordo com as primeiras informações, o caminhão foi roubado na avenida Brasil, por volta das 4h, e o motorista liberado depois.
Segundo informações da RECORD, todos os veículos já foram encontrados. Durante a ação, quatro motocicletas roubadas e outro automóvel de luxo também foram localizados na comunidade.
A operação policial contou a participação de agentes das polícias Civil e Militar. As autoridades disseram que os agentes foram recebidos a tiros por criminosos durante o trabalho.
Até o momento, nenhum suspeito foi preso. As investigações tentam identificar e capturar os responsáveis pelo crime.
O que disse o motorista do caminhão
Nesta tarde, o motorista do caminhão-cegonha prestou depoimento na Delegacia de Roubos e Furtos. O condutor disse ter saído de Igarapé, em Minas Gerais, na manhã de quarta-feira (7), e dormido em Juiz de Fora. No Rio, ele parou em uma locadora de automóveis, durante a madrugada, quando foi abordado pelos criminosos.
A vítima contou ter sido obrigada a dirigir por um tempo e depois a entrar no carro dos bandidos. Após 40 minutos em poder dos suspeitos, ele foi liberado.
O caminhão-cegonha já foi localizado e passou pela perícia da Polícia Civil. Os investigadores tentaram coletar digitais para identificar os envolvidos no crime.
PM atira com fuzil a curta distância contra homem
Durante a ação da Polícia Militar, um vídeo registrou o momento em que um policial militar atirou com um fuzil a curta distância contra um homem, na avenida Brasil, onde estaria ocorrendo uma manifestação contra a operação policial.
A vítima foi levada ao Hospital Getúlio Vargas, na Penha, mas já chegou sem vida à unidade, segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde.
Segundo a corporação, o agente já foi identificado e será alvo de um procedimento da Corregedoria. O policial usava câmera portátil acoplada no uniforme, e as imagens serão disponibilizadas para a investigação.
Na imagem registrada por um celular, é possível ver que o agente fez um movimento como se fosse usar a arma para bater no rapaz — momento em que o fuzil disparou.