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quinta-feira, dezembro 26, 2024

Presidente da Fifa defende ‘derrota automática’ em caso de racismo

No último sábado, 20, o goleiro francês Mike Maignan, do Milan, sofreu com ofensas racistas durante a partida contra a Udinese, pelo Campeonato Italiano. Diante do ocorrido, Gianni Infantino, presidente da Fifa, emitiu uma nota defendendo a “derrota automática” em casos semelhantes.

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O episódio aconteceu aos 33 minutos do primeiro tempo, quando Maignan relatou ao árbitro que havia sido atacado. Seguindo o protocolo da Fifa, a partida foi paralisada, mas voltou a ocorrer aproximadamente cinco minutos depois. No restante do jogo, o goleiro foi vaiado sempre que participava.

Atualmente, o protocolo da Fifa instrui aos árbitros que a partida seja interrompida em casos de racismo. Se os atos continuarem, o jogo deve ser interrompido novamente e, se as ofensas persistirem, encerrado. Através de suas redes sociais, o presidente Gianni Infantino defendeu a implementação de uma derrota automática para os times cujos torcedores cometerem atos racistas.

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“Além do processo de três etapas (partida interrompida, partida interrompida novamente e partida abandonada), temos que implementar uma derrota automática para o time que os torcedores cometeram racismo e causaram abandono da partida, bem como proibições mundiais de estádios, e acusações criminais para racistas”, escreveu.

Na última quinta-feira, o brasileiro Vinicius Junior foi alvo de ataques racistas antes da partida entre Real Madrid e Atlético de Madrid. Torcedores do time rival o chamaram de “macaco” enquanto entravam no estádio. O atacante da seleção brasileira é alvo constante de ataques do tipo.

Veja a nota de Gianni Infantino, presidente da Fifa, na íntegra:

“Os acontecimentos que ocorreram em Udine e Sheffield no sábado são totalmente abomináveis e completamente inaceitáveis. Não há lugar para racismo ou qualquer forma de discriminação – tanto no futebol quanto na sociedade. Os jogadores afetados pelos acontecimentos de sábado têm meu total apoio.

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Precisamos que todas as partes relevantes tomem alguma atitude, começando pela educação nas escolas, para que as gerações futuras entendam que isso não faz parte do futebol ou da sociedade.

Além do processo de três etapas (partida interrompida, partida interrompida novamente e partida abandonada), temos que implementar uma derrota automática para o time que os torcedores cometeram racismo e causaram abandono da partida, bem como proibições mundiais de estádios, e acusações criminais para racistas.

A Fifa e o futebol mostram total solidariedade às vítimas do racismo e de qualquer forma de discriminação. De uma vez por todas: não ao racismo! Não a qualquer forma de discriminação!”

Fonte: R7 – Esportes

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