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Um dos pontos mais frequentados da Orla do Guaíba é a chamada praia de Belém Novo, na Praça José Comunal, no extremo Sul de Porto Alegre. A localidade chega a registrar fluxo de até duas mil pessoas aos finais de semana, de acordo com a estimativa do Corpo de Bombeiros. O número é resultado dos atrativos, uma soma de paisagem, tranquilidade e águas balneáveis, que também servem de alternativa ao litoral.
Famílias visitavam o espaço, na manhã deste sábado, para fazer piqueniques e aproveitar o sol. Foi o caso da comerciante Evelyn Natália Silva da Rosa, de 21 anos, que levou a filha Hillary, de apenas um ano, para conhecer o local. “Ela recém está começando a sair de casa, mas já está adorando vir aqui”, contou.
A mãe da pequena veio acompanhada do primo, Alisson, de 13 anos, e da vizinha Ana Vitória, de oito. O grupo mora no bairro Cristal, na zona Sul de Porto Alegre. “Em quase dez anos, essa é a primeira vez que volto aqui. É um lugar maravilhoso”, disse Evelyn.
O enfermeiro aposentado, José Alex, de 59 anos, mora no bairro Belém Novo desde 2015. Enquanto sorvia um mate, ele contou que morava na região Central, mas decidiu se mudar após sofrer um acidente de moto. “O que aconteceu me fez querer levar outra vida. Vim conhecer a zona Sul e, na primeira volta que dei, já soube que me mudaria para cá. A natureza é incrível e todos se cumprimentam, até parece que estamos em outra cidade.”
No entanto, o morador chama atenção para um banco da praça que foi parar na escada de acesso às água. Ele acha que a peça foi arrastada pela chuva, em janeiro, mas acredita que alguém a colocou de propósito nos degraus. “Faz três semanas que aviso a subprefeitura sobre isso”, comentou.
De acordo com o guarda-vidas civil temporário Rodrigo Carneiro Pedra, os banhistas não correm há riscos com a correnteza e nem de cair em buracos. Ele afirma que as ocorrências mais frequências são pessoas que se machucam com pedras, que estão submersas na água.
Rodrigo destaca ainda que, além de tartarugas e pássaros, uma lontra também costuma marca presença regularmente na região. O animal é dócil, garante. “Ela aparece de vez em quando e não faz mal para ninguém. Os visitantes adoram ela”, conta o guarda-vidas.