Os investigadores da Polícia Civil de Águas Lindas de Goiás encontraram no final da tarde deste sábado (6) o corpo do policial penal José Francualdo Leite Nobrega, de 36 anos, que estava desaparecido desde o dia 28 de novembro de 2023. Os restos mortais foram localizados próximo ao município de Padre Bernardo (GO), em uma área de mata.
Nobrega desapareceu quando saía de Águas Lindas de Goiás em direção a Brasília. Segundo Jose Nobriga, irmão do policial penal, o homem foi morto por, pelo menos, cinco suspeitos. Dois deles teriam confessado o crime e levado a polícia até o local do corpo, ainda de acordo com o familiar. A suspeita dos familiares é de que os envolvidos fossem funcionários de Nobrega. Além de policial penal, ele também tinha uma empresa de locação de materiais.
Nobrega trabalhava no presídio de Santo Antônio do Descoberto (GO). Ele desapareceu depois de sair da casa onde morava, em Águas Lindas (GO) e, um dia depois, familiares encontraram o carro do homem, uma camionete preta, totalmente carbonizada. O veículo estava abandonado em uma região de mata, no Paranoá. Familiares do policial penal registraram um boletim de ocorrência, com o desaparecimento do policial, na 6ª Delegacia do Paranoá, que ficou à frente das investigações.
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Os policiais do DF tiveram acesso às imagens que mostram o carro de Nobrega passando pelas avenidas do Paranoá antes de ser queimado. O veículo foi periciado e levado para o pátio da delegacia. Na época, os agentes não encontraram nada que pudesse levar a polícia até o paradeiro do homem.
Na semana do desaparecimento, a família do policial ofereceu uma recompensa no valor de R$ 50 mil reais para quem tivesse quaisquer informações sobre José. Segundo a polícia, foram recebidas muitas denúncias. Os agentes da polícia civil fizeram varreduras em vários endereços do entorno do DF.
Em entrevistas à Record Brasília, os irmãos do homem disseram que não tinham esperanças de encontrá-lo vivo. Como Nobrega era agente de segurança em Goiás, os policiais do estado também passaram a investigar o caso que, até então, era apurado como desaparecimento de pessoa.