20.6 C
Distrito Federal
domingo, novembro 24, 2024

Pacheco pede lista de parlamentares que teriam sido monitorados pela Abin

O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) os nomes dos parlamentares que teriam sido monitorados ilegalmente pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

“Encaminharei ao Supremo Tribunal Federal [um] ofício solicitando os possíveis nomes de parlamentares clandestinamente monitorados pela Agência Brasileira de Inteligência, dada a gravidade que um fato dessa natureza representa”, disse Rodrigo Pacheco em nota divulgada, nesta segunda-feira, 29.

Conforme mostrou Oeste, desde a quinta-feira 25, a Polícia Federal (PF) deflagra uma série de buscas e apreensões no âmbito da Operação Vigilância Aproximada, que diz respeito a um suposto monitoramento ilegal feito pela Abin durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Na quinta-feira, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) — delegado da PF e foi diretor-geral da Abin entre 2019 e 2022 — foi alvo de busca e apreensão em seu gabinete na Câmara dos Deputados e no apartamento funcional. Além do parlamentar, três servidores da Abin e sete policiais federais foram alvo da operação.

+ PF pediu afastamento de Ramagem do cargo

Hoje, desde cedo, a PF cumpre mandados de busca e apreensão em endereços relacionados ao vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do ex-presidente. Ao todo, são cumpridos oito mandados: cinco no Rio, um em Brasília, um em Formosa (Goiás) e um em Salvador.

Entre 2019 e 2022, um programa secreto chamado First Mile teria sido usado para monitorar a localização de políticos, jornalistas, advogados e adversários de Bolsonaro. Os dados estariam armazenados fora do Brasil. Conforme o diretor-geral da PF, Andrei Passos, a espionagem atingiu 30 mil brasileiros.

+ Rodrigo Pacheco responde Valdemar: ‘Passa pano nos bastidores para o STF’

No documento da investigação, à qual Oeste teve acesso, a PF diz que identificou a existência de uma “organização criminosa” que tinha o objetivo de “monitorar ilegalmente pessoas e autoridades públicas”, “invadindo equipamentos e computadores, além da infraestrutura telefônica”.

+ Moraes manda afastar policiais federais que trabalharam com Ramagem

Conforme a investigação, existiam diversos “núcleos distintos” na organização”. Ramagem, segundo a PF, pertencia ao “núcleo de alta gestão”.

Atualizada em 29/01/2024, às 10h33

Fonte: R7 – Política

Artigos Relacionados

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Pesquisar

Últimas Notícias

Categorias