A Polícia Civil e o MPRJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) começaram uma operação, nesta quarta-feira (28), contra a lavagem de dinheiro da milícia comandada por Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho.
De acordo com as investigações, a organização criminosa teria movimentado R$ 135 milhões entre 2017 e 2023.
Agentes estão nas ruas para cumprir 21 mandados de busca e apreensão em endereços ligados a nove pessoas físicas e seis jurídicas.
Os mandados serão cumpridos em endereços nos bairros de Paciência, Barra da Tijuca, Guaratiba, Vargem Grande, Santa Cruz e Cosmos, na zona oeste, e Seropédica, na Baixada Fluminense.
A pedido do MPRJ, a Justiça determinou a interdição de empresas suspeitas de envolvimento com a milícia, além do bloqueio de bens móveis e imóveis.
Zinho se entregou à Polícia Federal no final do ano passado
Zinho, apontado como chefe da organização, está preso desde o dia 24 de dezembro de 2023, quando se entregou à Polícia Federal. Ele estava foragido desde 2018, e tinha mais de 12 mandados de prisão expedidos pela Justiça.
Na semana passada, a Justiça determinou que ele seja transferido para um presídio federal de segurança máxima.