A Alpine confirmou a saída de seus chefes técnicos Matt Harman e Dirk de Beer após a péssima performance da equipe no GP do Bahrain.
O jornal esportivo L’Equipe afirma que Bruno Famin, chefe da equipe, não está culpando a dupla pela crise competitiva, já que ele “assume a responsabilidade pelas escolhas técnicas” do novo carro.
No entanto, Harman e o chefe da aerodinâmica De Beer saíram e serão substituídos por um trio promovido de novos chefes técnicos – Joe Burnell, David Wheater e Ciaron Pilbeam.
E nas duas sedes da Alpine em Enstone, no Reino Unido, e Viry, na França, os novos diretores de operações agora trabalharão no “desenvolvimento das fábricas por trás do projeto da Fórmula 1”.
“Nós decidimos fazer estas mudanças organizacionais porque podemos ver claramente que não estamos onde queremos e precisamos estar em desempenho e é hora de dar mais um passo em termos de organização e pessoal”, confirmou Famin em um comunicado.
Há rumores de que o péssimo início de 2024 da Alpine depois de uma temporada de turbulência administrativa no ano passado poderia levar a Renault a sair da F1.
Contudo, Matthias Janisch, correspondente do Kleine Zeitung, não pensa assim, considerando que com a nova popularidade da categoria e o teto orçamentário, as equipes agora são “mais do que lucrativas”.
“A marca provavelmente permanecerá na F1”, disse ele. “Apenas mais alguns rostos conhecidos poderão dizer adeus nos próximos meses”.