A Polícia Civil de São Paulo prendeu em flagrante na tarde desta sexta-feira, 19, um grupo de 31 pessoas por suspeita de falsificação de garrafas de cerveja. A operação ocorreu em uma fábrica clandestina, que funcionava no bairro Jardim Ângela, na zona sul da capital.
Conforme a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o esquema envolvia a troca de rótulos e tampinhas de produtos mais baratos por outros que copiavam marcas mais conhecidas, como Original, Antártica, Skol e Brahma. Depois, as garrafas eram oferecidas a comerciantes por valores menores do que o usual.
Leia mais: “Caso Backer: Justiça começa a ouvir os réus do caso da cerveja contaminada”
De acordo com a pasta, policiais foram acionados por vendedores do Bom Retiro, na região central da capital paulista, para inicialmente apurar uma suspeita de irregularidade de um caminhão que transportava as bebidas que teriam tido o rótulo adulterado.
Por causa do valor cobrado pelos transportadores, a hipótese levantada pelos comerciantes é que a carga pudesse ser roubada. Os agentes então passaram a monitorar o caminhão e seguiram o veículo até um galpão que, segundo informações preliminares, funcionava 24 horas na zona sul.
Os crimes dos fabricantes de cerveja falsa
Ao chegar no local, a polícia afirma ter encontrado grande movimentação de pessoas e alguns homens lavando e fechando as garrafas de cerveja com uma prensa, o que motivou a entrada dos policiais. Com a presença dos agentes, alguns suspeitos teriam tentado fugir, mas foram abordados.
+ Leia mais notícias do Brasil em Oeste
Ao todo, 683 caixas, contendo 24 garrafas cheias cada, foram apreendidas. Durante a fiscalização no imóvel, foram localizadas a prensa, a cola e os apetrechos para a colocação das tampas.
Os 31 suspeitos foram encaminhados para o 2° Distrito Policial (Bom Retiro), onde o caso foi registrado como associação criminosa e falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais.
Revista Oeste, com informações da Agência Estado