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sábado, novembro 23, 2024

Karol Guimarães desafia hegemonia das ‘panelas’ e cobra respostas em debate do Metrópoles

Durante o debate das eleições para a OAB-DF promovido pelo portal Metrópoles nesta terça-feira (5), Karol Guimarães, da chapa 99 – A OAB Que Eu Preciso, mostrou mais uma vez ser a única candidata de oposição à cúpula que comanda a instituição há duas décadas. Com propostas concretas para os 99% dos advogados excluídos, Karol não hesitou em expor os absurdos das demais candidaturas, denunciando o uso de impugnações de candidaturas negras como estratégia política.

Estamos vendo os piores cenários na história da OAB-DF. Em nossa chapa, não impugnamos ninguém. Nossa disputa é no voto e não tumultuando o processo eleitoral

, desabafou.

Segundo ela, a chapa 99 O vai dar espaço para negros, PCDs e a todos que foram esquecidos pela Ordem. Estamos aqui para trabalhar por você, advogado excluído,” destacou Karol, que trouxe à tona a hipocrisia da “solidariedade seletiva” do candidato Paulo Maurício Siqueira, o Poli. Ele tentou ganhar apoio nas redes sociais se solidarizando com Cristiane Damasceno, uma candidata autodeclarada negra, que foi impugnada por Everardo Gueiros.

De acordo com Karol Guimarães, Poli tenta enganar a advocacia ao querer demonstrar que abraça a causa dos negros e pardos e garante que ele usa politicamente a questão. Esse mesmo candidato, conforme comprovou Karol Guimarães, também impugnou as candidaturas de dois integrantes da chapa 99: Robson Dantas, candidato a secretário-geral adjunto, e Rayane Silva, candidata ao conselho seccional, ambos autodeclarados negros. “Seja ao menos coerente e retire as impugnações, Poli. Você se solidariza com Cris Damasceno que foi impugnada por ser negra, mas impugna os negros e pardos da minha chapa, você não engana ninguém não,” denunciou a candidata durante o debate no portal Metrópoles.

A candidata ainda desafiou o candidato Everardo Gueiros, o Vevé, a explicar o uso do slogan “coragem para mudar”, sendo que ele próprio sempre integrou a estrutura excludente da OAB-DF, ocupando cargos como Conselheiro Federal e presidente da Caixa de Assistência, “sem jamais agir para melhorar a vida dos advogados do DF.”

Cleber Lopes, apoiado pelo governador do DF, Ibaneis Rocha, também foi alvo das críticas de Karol. “A campanha está sendo feita com comissionados pagos com dinheiro público. Isso é um completo desrespeito ao cidadão e aos advogados,” denunciou, evidenciando a prática desleal é imoral que domina o cenário.

Propostas para transformar a realidade da advocacia excluída

Além de criticar as práticas do passado, Karol apresentou soluções concretas. Para combater o descaso com as prerrogativas dos advogados, ela anunciou que, em sua gestão, a OAB-DF monitorará o Diário de Justiça Eletrônico (DJE) usando inteligência artificial, para atuar de forma proativa contra decisões que violam os direitos da advocacia. Karol também garantiu que o Botom Inteligente irá filmar a atuação do advogado no exercício da profissão e será uma inovação em sua gestão, proporcionando mais proteção e reconhecimento à advocacia.

Karol questionou ainda a alegação de que a anuidade da OAB-DF seria a mais barata do país. “Não basta ser barata se não há retorno nenhum para a advocacia. É a anuidade mais cara porque oferece zero benefícios aos advogados e advogadas,” enfatizou. Ela se comprometeu a zerar a inadimplência dos advogados, caso eleita, e incentivou os advogados inadimplentes a pedirem votos aos colegas que ainda podem votar. “Se não pode votar, influencie. Vamos mudar essa triste realidade para que ninguém mais fique inadimplente e tenha o direito de escolher o seu candidato na próxima eleição”, disse.

Para Karol, o debate revelou o verdadeiro caráter das candidaturas adversárias: representantes de um grupo que, há 20 anos, exclui a esmagadora maioria dos advogados do DF. “Estamos cansados das festas elitistas e de uma Ordem que serve a apenas 1% dos advogados. Nós temos propostas reais para colocar a OAB-DF no caminho certo, para todos os advogados e advogadas. Como advogada criminalista e gestora, conheço as dores da advocacia e sei como enfrentá-las. No dia 17 de novembro, vote 99!” conclamou Karol, firme e determinada.

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