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quarta-feira, dezembro 25, 2024

Kakeibo: descubra a arte milenar japonesa para economizar dinheiro e conquistar a estabilidade financeira!

Quando falamos em gestão financeira, é inevitável associar o uso da tecnologia para fazer contas complicadas e calcular probabilidades. No entanto, existem algumas práticas mais tradicionais que também podem ser extremamente úteis na hora de colocar as faturas em dia, e o Kakeibo é uma delas.

O método foi inventado no Japão e é comumente utilizado para o controle de despesas em lares e empresas nipônicas. Porém, quem o utiliza afirma que este é mais do que uma simples prática ou estratégia, pois oferece uma visão completamente diferente sobre como lidar com o dinheiro.

Tendo sido criado por Hani Motoko, um jornalista, no ano de 1904, esse sistema rapidamente se popularizou entre as donas de casa, uma vez que fornecia uma maneira rápida e eficiente de efetuar o gerenciamento orçamentário doméstico.

Seguidamente, as filosofias por trás do Kakeibo também refletem as próprias crenças e aspectos culturais japoneses, principalmente no que diz respeito à economia de recursos. No país, o dinheiro é tratado com muito respeito, e essa técnica está se popularizando cada vez mais aqui no Ocidente.

Afinal, como aplicar o Kakeibo para poupar dinheiro?

O termo kakeibo significa literalmente “razão financeira doméstica“. Basicamente, é, em essência, um diário físico que registra o orçamento de uma residência ou organização. Portanto, essa metodologia dispensa o uso de tecnologia e exige apenas caneta, papel e muita atenção.

Dessa forma, os adeptos definem metas econômicas, respondem a questionamentos financeiros e acompanham suas despesas com maior visão sobre as cifras de cada mês. Assim, os gastos são categorizados em pilares específicos, como desejos, necessidades, cultura e inesperado.

A prática pode parecer simples, mas faz com que as pessoas revejam sua relação com o dinheiro e repensem seus gastos. Outro ponto de destaque desta metodologia nipônica é que ela é capaz de revelar as motivações por trás de cada compra de maneira jamais vista antes.

Afinal, uma das principais exigências da prática é que os seus usuários façam o registro manual de cada despesa e respondam a uma série de questionamentos ao final de cada período, obrigando o indivíduo a refletir se cada dispêndio foi necessário ou não.

Por fim, segundo alguns especialistas, o procedimento de escrever à mão, juntamente com a categorização dos desembolsos, incentiva uma abordagem mais reflexiva por parte do ser humano, o que os métodos automatizados, infelizmente, eliminaram do nosso cotidiano.

Fonte: R7 – Economia

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