O ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, disse nesta sexta-feira, 26, que o governo decidiu retirar o capítulo fiscal da chamada “lei ônibus”, que gerou um grande debate com governadores e parlamentares da oposição, para facilitar e acelerar sua aprovação no Congresso.
Apesar de retirar a parte fiscal da proposta, que incluía uma reforma no cálculo das pensões, a regularização de capitais, a transição da previdência e um aumento de impostos, o governo mantém o objetivo de alcançar o equilíbrio fiscal, de acordo com Caputo.
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“Isso não significa, de forma alguma, que vamos abandonar nosso compromisso de alcançar o equilíbrio fiscal, nossa meta de déficit zero”, afirmou o ministro.
A lei ônibus é um grande pacote de reformas que vai desde aumentos de impostos até privatizações. O projeto enfrentou obstáculos para sua aprovação porque o partido governista tem minoria nas duas casas do Congresso.
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O presidente Javier Milei tenta reanimar a economia da Argentina, que tem uma das taxas de inflação mais altas do mundo e um nível de pobreza de mais de 40%.
Caputo destacou que, depois de uma inflação de mais de 200% em 2023, a alta de preços diminuiu “acentuadamente” nas últimas duas semanas.
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