Em todas as áreas, há investimento do GDF. No social, criado há quatro anos, o Prato Cheio tira milhares de pessoas da insegurança alimentar
Com o objetivo de melhorar o bem-estar da população, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido continuamente em áreas estratégicas da cidade. Entre essas áreas, destaca-se a social, com programas como o Prato Cheio, que já ajudou 400 mil pessoas a saírem da insegurança alimentar e nutricional na capital do país. Outras áreas que recebem atenção são a educacional, com novas escolas técnicas; a de saúde, com serviços como a entrega de medicamentos de alto custo em domicílio; e a de segurança, com delegacias funcionando 24 horas.
Social
Em janeiro, o programa Prato Cheio, criado em 18 de maio de 2020, incluiu 40,5 mil novos beneficiários. Agora parte da política pública do DF, o programa já se tornou lei. No mesmo mês, mais de R$ 35,1 milhões foram destinados ao pagamento do Cartão Prato Cheio e do DF Social, sendo R$ 24,9 milhões direcionados ao crédito de R$ 250 do Prato Cheio.
Maria de Fátima, de 43 anos, mãe solo de dois filhos, depende do benefício do Cartão Prato Cheio. Após alguns meses de cadastro, começou a receber o auxílio que a ajuda a fazer as compras mensais. “O dinheiro faz toda a diferença para mim, já que não tenho um trabalho fixo. Então compro desde lanches a mantimentos para mim e minha família.”
A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF) também oferece uma cesta verde contendo 13 kg de frutas, verduras e legumes, complementando o Cartão Prato Cheio. Nos últimos quatro anos, quase 400 mil cestas verdes foram doadas.
O Cartão Prato Cheio beneficia 400 mil pessoas na capital federal, garantindo o sustento das famílias e movimentando a economia local e a agricultura familiar do DF e Entorno. O programa consiste na concessão de crédito mensal de R$ 250 para a compra de alimentos, pago em nove parcelas. Após esse período, o beneficiário passa por nova avaliação socioassistencial para determinar a continuidade do benefício.
Além disso, para comemorar os quatro anos do programa, foram lançados dois guias práticos sobre alimentação. Confira um deles aqui.
Para combater a insegurança alimentar e promover uma alimentação balanceada e saudável, a Sedes-DF realiza ações de educação alimentar nos 16 Restaurantes Comunitários do DF, onde as refeições custam R$ 1 e o café da manhã e jantar R$ 0,50. Pessoas em situação de rua podem fazer as refeições de graça. Nutricionistas estão disponíveis para esclarecer dúvidas e orientar a população, e os beneficiários recebem informativos via WhatsApp com dicas sobre como aproveitar melhor o auxílio alimentar.
Nos últimos cinco anos, mais de 46 milhões de refeições foram servidas. O atual governo ampliou as refeições para café, almoço e jantar em quatro unidades, e este ano, mais oito unidades terão essa ampliação. Os novos Restaurantes Comunitários do Varjão e de Samambaia Portelinha, previstos para inauguração este ano, funcionarão aos domingos e feriados, oferecendo três refeições diárias.
*Educação*
Novas oportunidades de qualificação foram criadas com a construção de Escolas Técnicas em Brazlândia e Santa Maria, com capacidade para mais de 3 mil alunos. Essas escolas preparam os estudantes para o mercado de trabalho e para a vida cidadã, oferecendo cursos personalizados conforme a demanda da comunidade e pesquisas do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF).
Saúde
Antes de abril de 2020, as filas nas três unidades da farmácia de alto custo do Distrito Federal tinham uma média de quatro horas de espera. Com o programa Entregas de Medicamentos em Casa, uma parceria entre a Secretaria de Saúde e o Banco BRB, os pacientes cadastrados recebem os remédios em casa. O programa, lançado durante a pandemia, continua devido ao sucesso. Quem recebe os medicamentos em domicílio geralmente tem limitações motoras ou está acamado, garantindo a continuidade do tratamento e segurança no transporte dos medicamentos.
A Secretaria de Saúde envia os dados dos beneficiários ao BRB, que agenda, acondiciona e envia os medicamentos por meio de uma empresa terceirizada. Pacientes cadastrados nas farmácias de alto custo do DF podem verificar sua habilitação pelo telefone (61) 3029-8080.
Além de investimentos em infraestrutura, a saúde pública recebeu novos equipamentos, mais servidores e ampliou os procedimentos, como cirurgias. Desde 2021, mais de R$ 111 milhões foram investidos na aquisição de equipamentos médicos. Em 2024, o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) realizou mais de mil cirurgias, representando mais de dez por dia. Este mês, seis novos criostatos foram entregues a hospitais da rede pública, com um investimento total de R$ 762 mil.
De 2019 a 2023, mais de 556 mil procedimentos cirúrgicos foram realizados na rede pública da capital.
Infraestrutura
Desde 2019, obras de infraestrutura em Vicente Pires reduziram os impactos do período chuvoso. A Rua do Jóquei recebeu drenagem, pavimentação e instalação de calçadas e meios-fios, assim como as ruas 3, 3B e 3C. A Rua do Sicoob e a Rua 6 já tiveram obras concluídas. Na Colônia Agrícola Samambaia, o governo executa a instalação de galerias de águas pluviais e a construção de uma lagoa de detenção.
O Lote 2 de Vicente Pires receberá um investimento de R$ 58,8 milhões em obras de pavimentação, meios-fios, calçadas, sinalização e drenagem. As principais vias beneficiadas serão a Avenida do Contorno, a Avenida da Misericórdia e a Rua Flor da Índia.
Segurança
O funcionamento 24 horas das delegacias do Distrito Federal ampliou a disponibilidade e prontidão da rede de operações policiais, aumentando a efetividade na solução de casos. Mais de 90% dos crimes de homicídio, feminicídio e violência doméstica investigados pela Polícia Civil do DF foram encaminhados à Justiça mais rapidamente, graças à presença constante de policiais nas delegacias e à continuidade das diligências investigativas.
