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terça-feira, janeiro 28, 2025

Exportações da indústria de transformação brasileira batem recorde em 2024

Vendas externas aumentaram 2,7% e alcançaram US$ 181,9 bilhões, impulsionadas pelo envio de bens de consumo não duráveis e semiduráveis, como alimentos e bebidas para uso doméstico

As exportações de bens da indústria de transformação brasileira alcançaram o patamar recorde de US$ 181,9 bilhões em 2024, com um aumento de 2,7% em relação ao ano anterior. O resultado é destaque na Nota Técnica: Desempenho da Balança Comercial Brasileira em 2024, elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que analisou os dados da balança comercial recentemente divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O recorde foi motivado pelas exportações de bens de consumo não duráveis e semiduráveis, que cresceram 11% em relação a 2023.

Os setores de alimentos, de metalurgia e de veículos foram responsáveis por 56,7% das exportações da indústria de transformação no ano passado. Os bens do setor de alimentos foram os mais exportados, representando 36,6% das exportações industriais ao vender US$ 66,5 bilhões em 2024, 6,5% a mais do que no ano anterior. O resultado segue a tendência registrada na última década.

Em relação às importações, mesmo em um cenário de desvalorização cambial, as compras externas de bens da indústria de transformação cresceram 9,3% em relação a 2023. De acordo com a análise da CNI, essas compras foram influenciadas pela aquisição de bens intermediários (US$ 151,1 bilhões) e bens de capital (US$ 35,7 bilhões), um resultado do desempenho positivo da atividade produtiva brasileira. Setores como químicos, equipamentos eletrônicos e máquinas e equipamentos concentraram 43,6% das importações.


“O desempenho da indústria de transformação em 2024 ressalta a importância das exportações industriais para impulsionar o crescimento econômico e fortalecer a competitividade do Brasil. Diante do contexto atual, em que diversos desafios se intensificam, será ainda mais crucial fortalecer a agenda de inserção internacional estratégica, com impacto direto no desenvolvimento da economia brasileira”, afirma a gerente de Comércio e Integração Internacional da CNI, Constanza Negri.

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