Uma descoberta recente de uma nutricionista tem redefinido nossa compreensão sobre a relação existente entre nossa dieta e saúde cerebral.
A especialista, Sarah Anzlovar, em colaboração com Laura M. Ali, apresenta dados cruciais sobre o assunto no portal EatingWell, o qual é um referencial em nutrição.
Veja também
Qual o vilão do cérebro na alimentação?
Anzlovar, conhecida por sua especialização em alimentação feminina, enfatiza a importância de uma dieta rica em alimentos integrais e à base de plantas para a otimização da saúde cerebral.
No entanto, sua pesquisa aponta um vilão inesperado: a carne vermelha.
Surpreendentemente, ela não defende a eliminação total deste alimento das dietas. Ao contrário, sugere um limite de consumo: menos de 340 gramas semanais.
Carnes vermelhas sobre tábuas – Imagem: bit245/Getty Images
Esta recomendação vem com um alerta: a ingestão excessiva de carne vermelha, rica em gordura saturada, está ligada a um maior risco de acidente vascular cerebral e doenças neurodegenerativas, como a demência.
Esses riscos são potencializados pela inflamação que pode ser causada por tal dieta. Alternativas mais saudáveis, como peixes, tofu e outros substitutos proteicos, são encorajadas.
Substituições e saúde
Laura M. Ali, corroborando com Anzlovar, destaca o impacto positivo dessas substituições na saúde cerebral.
A substituição da carne vermelha por peixes, aves e feijões, segundo pesquisas citadas por Ali, resultou em melhorias no desempenho cognitivo dos indivíduos estudados.
Além da carne vermelha, outros alimentos foram identificados como prejudiciais ao cérebro. Entre eles estão os alimentos processados, bebidas alcoólicas e adoçadas com açúcar.
O impacto desses alimentos vai além da saúde física, atingindo diretamente funções cerebrais essenciais, como memória e aprendizado.
O trabalho de Anzlovar e Ali ressalta uma verdade fundamental: a alimentação é um pilar crucial não apenas para a saúde física, mas também para a cognitiva.
A escolha alimentar consciente pode ser uma poderosa ferramenta na prevenção de doenças neurodegenerativas e na manutenção de uma função cerebral ótima.